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Pelas rugas da penha sacudida, De niveos flocos inda guarnecida, Depois que o mar bramindo atraz volvêra, Um veio d'agua, rapido e sombrio, Deslisa; qual em rude face austera De um triste ancião, que a idade encanecêra, O pranto corre em fio.

Quando alta noite me reclino e deito Melancolico triste e fatigado, Esse alguem abre as azas no meu leito, E o meu somno deslisa perfumado. Chovam bençãos de Deus, sobre a que chora Por mim, além dos mares! Esse alguem

A lua sobe com lentidão; paira em todo o quadro a quietação muda da Natureza adormecida... Mas um vulto suspeito e cauteloso deslisa na sombra, e dir-se-ía que esse vulto é Benjamim. Estamos em casa de Simão de Bethania. A casa de entrada é ampla.

Quando a aurora era a pura alegria, Uma vaga saudade o sol posto, Quando meigo sorria teu rosto Se eu fitava meus olhos nos teus! Vaes partir! cada instante que passa Aproxima o adeus derradeiro, Para mim neste mundo o primeiro Que teus olhos proferem aos meus! Vaes partir! nessas morbidas palpebras, Treme agora uma lagrima anciosa, deslisa na face formosa, teus labios me dizem adeus!

Como deslisa o goso nos semblantes Por entre as rugas do terror passado! Como é formosa Essa pallida praia, e esses rochedos, E no extremo os pincaros da serra Erma e saudosa! De indicas mérces, de ouro carregada Aproa á terra, com celeuma alegre, A náu pujante; E pelo verde mar do porto amigo Abrindo a esteira, restitue á patria O navegante.

Oh sim! sim! Velae guardas de Ceuta! Outras portas o amor nos abriu; Nossa estrella dos céus nos sorriu; O caminho, o caminho é por ! Noite placida e formosa, Noite grata a um vivo affecto, Para nós no torvo aspecto Te deslisa almo prazer! Bella noite silenciosa, propicia ao nosso intento; Com teu véu cobre o momento Do partir e do volver!

Entre estas duas luzes, a do sol que declina, e a do sol que se levanta, deslisa toda a existencia da familia e da nação. Estas duas correntes, em vez de se contrariarem, auxiliam-se, e ás vezes identificam-se de tal modo na harmonia de um grande progresso intellectual, que dirieis que a velhice e a mocidade se conglobaram n'uma alma aspirando ao mesmo ideal.

Em trevas não ficou silenciosas O sagrado recinto: os candieiros, No gelado ambiente ardendo a custo, Espalham debeis raios que reflectem Das pedras pela alvura; o negro mocho, Companheiro do morto, horrido pio Solta da cornija; pelas fendas Dos sepulchros deslisa um fumo espesso, Ondêa pela nave esvái-se: um longo Suspiro não se ouviu!

O Alberto vinha sempre muito aconchegado no seu pardessus, a garganta agasalhada nas dobras quentes de um cache-nez; mansamente, como uma cobra que deslisa, elle introduzia-se no recanto proximo e accendia um charuto. Era o signal.

Então, no seu luto, sentindo que morre, Oceanos e praias distantes percorre; Mergulha nas aguas, colleia nas ondas, Espreita as galeras de velas redondas, Que ao longe parece que vão a voar... E o Cysne não volta, não pode voltar! Chorosa viuva, nas aguas deslisa, Levada na fresca salsugem da brisa... No seu abondono nem sente canseira; Caminha, caminha, fiel companheira,

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