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Atualizado: 6 de julho de 2025
Não ha ahi tantas Angelicas obscuras, tantas Virginias, segregadas dos salões das Phryneas? Emfim, meu sentimental historiador de paixões desgrenhadas, eu não posso sentir comtigo as desventuras do snr. Alvaro. Quero ouvil-as, porque emfim, escrevo folhetins, e minto quasi sempre para encher um espaço de papel.
Convíve cos fantasmas vagabundos, Entre as sombras dos altos carvalháis... Por isso sabe os misterios profundos Dos sombríos destinos dos mortáis... E ha quem o visse, em horas tormentosas, Ao lívido clarão das trovoádas, Sentado sobre as rochas alterosas, De longas cabeleiras desgrenhádas...
Um vento agreste batia as cumiadas dos montes, açoitando as arvores que se curvavam desgrenhadas, mas no valle os amieiros apenas se balouçavam mollemente nas brizas humidas que corriam sobre as aguas. Claudio aproveitava o favôr da natureza e no torpor que precedia o somno fixava os olhos com gratidão n'este espectaculo de feliz remanso.
O corrego, onde os nossos passos espantavam os lagartos, ia perder-se entre as ruinas d'um casebre de adobe: duas amendoeiras, mais tristes que plantas crescidas na fenda d'um sepulchro, erguiam ao lado a sua rama rala e sem flôr, onde cantavam asperamente cigarras. E na sombra tenue, quatro mulheres descalças, desgrenhadas, com rasgões de luto nas tunicas pobres, choravam como n'um funeral.
Brancas rochas, pelas encostas, alastravam a solida nudez do seu ventre polido pelo vento e pelo sol; outras, vestidas de lichen e de silvados floridos, avançavam como prôas de galeras enfeitadas: e, d'entre as que se apinhavam nos cimos, algum casebre que para lá galgára, todo amachucado e torto, espreitava pelos postigos negros, sob as desgrenhadas farripas de verdura, que o vento lhe semeára nas telhas.
Pintar Irmans desgrenhadas Co'as creanças innocentes. Nos débeis braços alçadas, E de lagrimas ardentes, Quasi sem fruto, banhadas. Mostrar-lhe os olhos magoados, Onde inutil pranto assiste, Immoveis no chão pregados, Nutrindo hum silencio triste, Falsa paz dos desgraçados;
Morre de fome e veste as santas nos altares Com oiro e com brocado, Os cirios noite e dia Alumiam a branca imagem de Maria, Como tremulos ais de luz agonisantes A erguer-se para o céo! Procissões ululantes De penitencias vão convulsas, desgrenhadas, Esfacellando os pés nas pedras das calçadas, Dilacerando o peito, arrancando os cabellos.
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