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Atualizado: 23 de maio de 2025
E como os dois elementos de morte, que temos em nós, são a burguezia e a centralisação, appellando para dois principios de vida, a democracia e a federação, não faremos senão seguir as indicações mais claras da sciencia, e as leis mais evidentes do mundo economico e politico.
A sua derradeira canção é para o povo: o canto do cysne é o hymno da democracia.
Esta attitude, appoiada por alguns elementos da nossa colonia no Brazil, creou-nos em face dos homens publicos da grande democracia sul-americana uma situação falsissima e que só póde modificar-se pela perfeita descriminação das responsabilidades.
Longe de negar ou condemnar com colera infantil as differenças de intelligencia, de força material e de riqueza entre os homens, ou de tentar inutilmente destruil-as, a democracia da edade média, representante do principio de liberdade, confessava-as, acceitava-as plenamente, acceitava-as até em demasia; mas, por isso mesmo, mostrava instinctos admiraveis em organisar-se e premunir-se contra as tendencias anti-liberaes d'essas superioridades.
De resto, andaria bem irreflectidamente quem d'este enthusiasmo e d'esta subserviencia aos caprichos populares concluisse alguma coisa sobre o futuro da democracia.
Que são todas essas côrtes posteriores senão um simulacro, ou antes um escarneo dos nossos antigos parlamentos? Esses procuradores do povo, eleitos pelo clero, nobreza e povo, senão uns titeres com que os oppressores se divertiam á custa da democracia?
Nem as insignias titulares, nem o egoismo tão irmanado com os bens da fortuna enervaram a alliança que travou o visconde de Ouguella com as aspirações da democracia. Para elle o titulo não é a inerte e absurda indifferença de fidalgo, nem da superabundancia de meios surtiu a atrophia dos fidalgos sentimentos que a pobreza, talvez, obrigasse a transigir com a fatalidade das circumstancias.
A inviolabilidade da vida humana era uma utopia e um escarneo para uma geração, que se estorcia convulsa, ainda, no medo e pavor com que a feriam em face os sombrios e ferozes carceres da inquisição. A democracia nem era apenas um sonho n'estes devaneios da classe media.
Emudecera para a democracia, para os apostolos dos seus sonhos e para os opprimidos das escravidões que a suffocam, o eleito que lhes ouvia os gemidos e lhes interpretava a anciedade, quem lhes restituia os direitos e lhes fazia vingar as aspirações. Não era um homem que a morte arrebatava; era um templo sagrado que se submergia.
Paris, «o Paris do chic, das cocottes, das operetas, dos boursiers, dos jockeys, das dansarinas e dos pequenos tyrannos deixara-lhe nos olhos e no espirito um grande deslumbramento: se lá se estivesse estabelecido então, teria escripto, com fervor, no Figaro; teria ido todas as tardes ao Bois curvar o espinhaço diante da libré verde e oiro do personagem taciturno e caquetico que então dominava o mundo... Em Portugal... dizia-se conservador... detestava a Democracia porque lhe supunha caspa... e se não era inteiramente devoto, achava a religião um accessorio indispensavel ao homem bem educado; e preferiria decerto ter escripto a Familia Benoiton a ter composto os Lusiadas.»
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