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Atualizado: 17 de maio de 2025


E porisso que ás perecedouras riquezas da fortuna cega não quiz Deus ajuntar sempre as riquezas immortaes da virtude, acontece que o homem mais digno de V. Ex.ª, seja o mais pobre que vem a esta casa. Bem... atalhou D. Julia ; mas deixe-me interrompel-o com uma observação que devia anteceder o seu cuidado de me procurar marido.

Pode ser que me tomem por um ladrão e que me mettam n'uma prisão, e então terei de comer. Mas, rogo-lhe, não me leve! Oh! não me leve! deixe-me fugir!

E isto a perder-se nas selvas! Não zombe da minha sinceridade provinciana. Não calumnies tu a provincia, dando esse epitheto á tua sinceridade. Nada, nada, o tio que tenha paciencia. Conservar em casa um cortezão d'esta força é quasi uma usurpação feita aos direitos da corôa. Bem; deixe-me fallar-lhe com seriedade. Como se sente da jornada?

Santinha, disse elle á velha, com voz supplicante, deixe-me, pelo amor de Deus, passar aqui esta noite. Não póde ser, lhe tornou a velha, porque tenho dois filhos, que são bandidos, e que devem chegar dentro d'uma hora; se aqui o encontrassem, com certeza o matavam.

O Alberto avançou para ella, apertou-lhe os pulsos violentamente, os olhos injectados d'uma colera animal. Tu não penses que brincas comigo! e sacudiu-a fortemente, com uma rudesa aspera. Ermelinda encarou n'elle com um olhar profundo de desprezo e de colera por se sentir fraca; e depois o corpo enteiriçando-se, muito pallida, a voz com um timbre imperativo: Deixe-me, senhor.

Deixe-me beijar-lhe a mão com todo o affecto, com toda a paixão que pode haver na minha alma. E dizendo isto, levou aos labios a mão, que ella, de enleiada, nem ousára retirar das suas. Agora peço-lhe, Christina, que, que me fez antever as delicias do viver da familia, não me condemne para sempre ao supplicio de não as vêr realisadas.

O honrado sargento, ou o palhaço talvez?!... Vamos. Decida-se. Hoje, ou nunca! Alea jacta! como nós diziamos no collegio. Os bons palpites aproveitam-se. O matrimonio é um grilhão de ferro coberto de flôres... Quem sabe se ámanhã eu terei medo da felicidade conjugal, e me arrependerei? Seja docil! Deixe-me vêr hoje esse portento encoberto... Pois bem!

Tens aqui o coração d'um pae, doido d'amor por ti, para acolher as tuas mágoas, como tem acolhido sempre os teus sorrisos. Magdalena... Magdalena... Deixe-me descançar, papae... deixe-me serenar, e não se afflija....não? Então para que choras d'esse modo? Oh! exclamou ella, porque sou uma creança, papae!... E sentou-se, como para descançar d'uma grande fadiga. O seio arfava-lhe com violencia.

Deixe-me gosar mais algum tempo a minha liberdade, e depois eu direi o que tiver pensado. Pois sim, filha: dou-te quinze dias. Sou um bom pae, não sou? Outro qualquer diria: isto ha de fazer-se, porque quero que se faça. Eu, não. Transijo com a minha criança, na certeza de que ella ha de saber-me agradecer a brandura e os carinhos. Não has de querer que eu morra sem te ver marqueza de Tavira!

Deixe-me agora dizer-lhe o meu segredo, que esse ainda eu lh'o não disse, nem lh'o diria, se lhe não acreditasse umas lagrimas que lhe vejo nos olhos.

Palavra Do Dia

destruir-lhe

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