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Atualizado: 9 de junho de 2025
A mesma luz perdêra o tom magoado, a côr dorida, com que eu sempre a vira, cobrindo Jerusalem: as folhas dos ramos d'abril desabrochavam n'um azul, moço, tenro, cheio de esperança como ellas.
Suspendêrão-lhe o pescoço a uma argola pregada no muro, chamada gonilha, que levantando o corpo por uma fórma perpendicular, produzia-lhe uma posição dorida, difficil e quasi suffocadora, peior em soffrimentos que os mais barbaros castigos imaginados pelos tyrannos da idade média. Escalárão-lhe depois as costas e os peitos com azorragues de arame, que o ensanguentárão todo.
E a miss tinha sempre um sorriso e um afago para a creança, nunca lhe ensinára orações, não o castigava por não saber a lição, falta que se repetia a miudo; apenas lhe dera uma biblia com gravuras recomendando-lhe a leitura sem resultado. Á noite contava-lhe lendas poeticas da Inglaterra, castelãs brancas e tristes, almas de mortos que vagueiam e a voz dorida dos pagens soluçando d'amor...
O senhor dilacera-me! volveu a condessa com a voz dorida, e com uma delicadeza inexcedivel.
Em vão chamou, dorida, anciosamente, por quem responda e queira ao seu amor, sedento, insaciavel de outro amor que agora não encontra e experimentou em freimas e fadigas e carinhos de afortunados dias prolongados!... Já desmaia o poente e, descorado, deixa crescer a noite e se abandona a todo o seu império. Sentiu-a aproximar-se a ave infeliz.
A miseria é fatal! dorida farça escura Que termina o christão latim da sepultura! E assim pensava só, vestida de tristeza A nervosa mulher, n'aquella natureza Sombria, dura, má; por entre aquelles gelos, E aquelle vento cru rasgando-lhe os cabellos: «Ella nascera só para a dôr! da Desgraça Ha muito havia já que lhe amargára a taça!
«Nada nos perturba, nem a beleza encantadora das suas formas, nem a dorida doçura da sua voz e do seu grito nem a sua inteligencia, nem a pureza da sua dieta nem a superioridade do entendimento. Só para ter um pedaço da sua carne, privamo-los da luz do sol, da vida para que nasceram.
Dei a volta ao mundo, dei a volta á Vida... Só achei enganos, decepções, pesar... Oh! a ingenua alma tão desiludida!... Minha velha ama, com a voz dorida, Canta-me cantigas de me adormentar!... Trago d'amargura o coração desfeito... Vê que fundas maguas no embaciado olhar! Nunca eu sahira do meu ninho estreito!... Minha velha ama, que me déste o peito, Canta-me cantigas para me embalar!...
Sim, nestes climas lucidos do Sul, Tão propenso ás visões sentimentaes E ás chimeras quem não terá jámais Tido a cruel melancholia azul? Sim, quantas vezes n'uma tarde bella, Á dorida eloquencia d'um castello, D'um muro, não pensei nos Ceus, n'aquella Que eu podia partir como um cabello!
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