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Atualizado: 12 de junho de 2025


Se crêdes, e esperaes da patria, porque quereis que nossas mãos de homens livres vão desenterrar ao grande cemiterio romano A Antiguidade Explicada de Montfaucon um dixe de antigos déspotas pagãos, para o dedicar por cópia a um rei liberal e christão? Se tendes a furia das imitações, ao menos não exijaes que imitemos a obra de uma nação serva e moribunda. Venhamos aos tempos modernos.

Foi a lucta gigante dos opprimidos contra os despotas; a reacção social contra a reacção ultramontana; lucta na qual a liberdade pareceu succumbir e deixar-se esmagar debaixo dos pés da aristocracia orgulhosa e da cleresia degenerada e pervertida, para mais tarde resurgir e erguer-se do mal encerrado tumulo vigorosa e ousada para cantar no dia do merecido triumpho o hymno da legitima victoria!

O passeio do Retiro, um dos mais afamados da Europa, foi fundado no reinado de Filippe IV, sob a inspiração do conde duque de Olivares, especie de marquez de Pombal na Hespanha. Quasi todos os despotas gostam de deixar assignalada a sua passagem na terra com monumentos immorredouros, por via de regra attestados de inepcia, de orgulho e de mau gosto.

Não és... eu não te accuso... mas deixa-me, se não pódes remediar esta punhalada que se deu na minha honra! Foi um ultraje cobarde, forjado nas trevas, á sombra da lei!... Despotas!... Eu hei de vingar-me de vós, ou a minha dignidade nunca mais erguerá a fronte diante dos homens!

Senhor das energias infinitas Do mundo, com que Deus teu pae reforça Teu multiplo poder: expulsa a força Que os despotas produz; Levanta novamente altar e templos Ao Bello, ao Justo, ao Bem, á Sapiencia, Afim de que na Terra a Consciencia Impere em plena luz!

E que passam tambem um tanto contristados, Talvez cheios de tedio, ao verem que hoje, nós, Os deixamos seguir ainda apedrejados Não raro desprezando a sua augusta voz! E a grande multidão de martyres sublimes, De tristes semi-nús, constante a caminhar, Aos ceus erguendo as mãos, queixando-se dos crimes Dos despotas que aos pés não cessam de os calcar!

No Rio de Janeiro, finalmente, o jornal a Republica, que fôra redigido por uma pleiada de escriptores celebres no Brazil, comprehendia os principios democraticos ataçalhando a colonia portugueza e oppondo-lhe a barreira de preconceitos mal entendidos, quando a sublime idéa manda derrubar as barreiras que ante si construiram os despotas das nacionalidades!

E para que desmaie o fogo da heresia, O fogo a que se aquenta a sordida relé, Debalde sopra o clero á cinza inutil, fria, Aos ultimos carvões do extremo auto-da-fé! Ó pavidos heroes da lugubre tragedia Que a historia do passado aos seculos ensina! Ó despotas feudaes da torva idade-media! Ó soffregos irmãos das aves de rapina!

E emquanto a imprecação de tantos moribundos, Os despotas crueis, acolhem com desdem, A hydra immensa a Idéa a farejar nos mundos Ainda a garra adunca afia contra alguem! Dos antigos Titães, o mar, fera indomavel, Agora verga o dorso ao peso colossal Dos novos leviathãs que em bando formidavel, Nas grandes explosões da colera insondavel, levam de vencida o abysmo e o vendaval!

Medrava o capitalismo, e ao lado da sua grandeza alastravam-se em proporção crescente as plebes famintas. O povo, na revolução, julgava ter vencido e haver-se emancipado; e descobria agora, com espanto e angustia, que apenas collaborára n'uma transferencia de dominio, na creação de novos despotas.

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