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Atualizado: 2 de junho de 2025


Minhas senhoras e meus senhores: Ha cinco annos, n'este mesmo logar, mergulhado na obscuridade de onde talvez o meu nome nunca devêra ter sahido, assistia eu á brilhante glorificação do filho mais illustre d'esta terra, á apotheose magnifica de uma das mais nitidas e mais crystallinas glorias da nossa patria.

E Jorge beijava-a phreneticamente, bebia-lhe as lagrimas que cahiam crystallinas, quatro a quatro, e affagava-lhe os cabellos fartos, que se haviam desatado pendendo em duas grossas e luzidias tranças. Magdalena não podia fallar suffocada pelo pranto. Jorge, porém, cada vez mais afflicto, continuava n'uma dolorosa anciedade: Falla, filha.

Acabei o charuto: podemos conversar por um pouco. O amor completou a regeneração que a experiencia do mundo principiara. Casou. No coração da esposa encontrou thesouros de raras virtudes. Alvoreceu-lhe em torno uma aurora de tão doce luz, que pela sua mesma suavidade desbancava as scintillações crystallinas das ceias, e os clarões que illuminavam em scena a figura da Malibran.

Mais além encontrámos outra corrente de agua, ainda mais bella que as precedentes: o ribeirão Verde, que corre, com velocidade consideravel, por entre margens altas, cobertas de sombria e espessa mataria. O leito de grandes lages, forradas de limo, e a folhagem basta, dão ás aguas crystallinas a apparencia que serve para aquella denominação.

Ja se partem as bellas peregrinas, As mãos ao claro Empyreo levantadas; Ja rompem, ja, por ondas crystallinas As naos de formosura carregadas. Quando, dizei, ó ágoas Neptuninas, Fostes de tal belleza navegadas? Nunca, despois que a terra descobristes, A tal frota por vós caminho abristes.

Dos agrestes loureiros rodeado, Faz o valle huma sombra deleitosa, Quando apparece o sol mais levantado. E por cima da relva bem graciosa As gottas de crystal quasi imitando Estão do aljofar puro a luz formosa. As crystallinas fontes, que brotando Por entre alvos seixinhos se derivão, Das árvores os troncos vão banhando.

Elle vendo-se estar alli presente, As crystallinas ágoas accusava De que ellas o fazião descontente. Outras vezes á fonte, quando a olhava, Ja cego, e sem juizo, agradecia A figura que dentro lhe mostrava. Mas vendo qu'ella em nada se dohia De seu grave tormento, grita e chora. Quanto erra quem de sombras se confia! Ja lhe pede que saia para fóra.

Apesar dos annos decorridos, a despeito dos desgostos profundos, das lagrimas choradas no lugubre captiveiro, dos trabalhos inenarraveis soffridos em lutas titanicas conserva a condessa os perfis e contornos da sua antiga formosura, tão puros, e tão correctos, que, se não é a Venus irrompendo do seio das ondas espumosas e crystallinas dos mares da Grecia, na deslumbrante belleza do Olympo pagão, tem, ainda assim, os vagos e recordaveis traços da austera Juno, quando presidia aos festins dos deuses.

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