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Atualizado: 26 de julho de 2025


Satan tudo possuia, tragicos homicidas, capitães que entregam os seus soldados, reis que mancham os altares, velhas dementes que ululam nas monstruosas orgias, rojando pelo chão os cabellos pintados, crispando as boccas maquilhadas nos espasmos lancinantes, poetas que arrastam a lira pelos lameiros, virgens que se vendem sem amor e sem vicio, toda a constelação dos sete pecados, como sete soes nocturnos, envenenados pela treva, corroidos pela lepra, um museu formidavel, sombrio, apesar de todos os brilhos, frio e angustiante, como um corredor que leva a presentida cilada era tudo de Satan e queria-me!

Vamiré, crispando as mãos, tacteava as suas armas e contava os sobrevindos, que eram doze, armados de grandes arcos e lanças. Diante da impossibilidade da luta, deixou-se possuir de uma desesperação de idílio frustrado e de orgulho ferido. Vamiré não tem medo, disse ele altivamente. E, como a estrangeira se ia afastando, seguiu-a e segurou-a por um braço. Ela debatia-se, gritando alto.

Mas n'isto o padre cura titubiante, Quasi desfallecendo, Atonito de horror, parou deante D'este drama estupendo: O melro, ao ver aproximar o abade, Despertou da atonia, Lançando-se furioso contra a grade Do carcere. Torcia, Para os partir os ferros da prisão, Crispando as unhas convulsivamente Com a furia d'um leão, Batalha inutil, desespero ardente!

Depois tocou-me a sinfonia da fachada. E foi então que ouvi a alma transcendente dêsse tristão-poeta desterrado! E Harry dizia, crispando as mãos numa impotência de nervoso, que era impossível mimar sôbre um piano a fluidez dionisíaca das frases. Os graves e os agudos conseguiam-se por diferenças de calibres, indo de uma tenuidade capilar até aos cilindros de maior diâmetro,

Ao ver o raio de sol que beija-lhe as plantas, estremece de jubilo, gosando a sua ventura n'um devaneio de grande felicidade por vir.... Mas de subito, estarrecido, confuso, muito pállido e crispando as mãos, entra a tremer todo, com as feições demudadas, os cabellos arrepiados na cabeça encandescida!

N'este lance, os braços, que a sustinham, eram os d'elle, cujos labios, crispando estremecidos de angustia, balbuciaram: Esposa da minha alma!... Mataram-te... Fui eu quem te matou!... Oh! falla-me, querida filha!... Não me conheces, Antonia?...

Corinna entrou de corrida, leve como um gnomo, a rir e a chorar, purpureada, com os olhos a saltar-lhe fóra da face, os braços abertos e convulsos, a respiração como tomada, e os labios crispando nervosamente, sem poderem proferir o quer que era de que os dramaturgos acham sempre uma expressão insipida, incolor e inverosimil.

Palavra Do Dia

carreau

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