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Atualizado: 31 de maio de 2025
Flôres de Provença, fez-me notar Mr. Cousin, com aquella nota carinhosa na voz, que revela o namoro de um velho sabio, o namoro que o seu homonymo Cousin teve pela duqueza de Longueville e pela de Chevreuse! Flôres do meu Portugal, atalhei eu, que ao vêl-as tivera tanta saudade do meu pequeno paiz longinquo.
A propria origem das primeiras nacionalidades as impelliu á guerra, que, segundo Victor Cousin , é o instrumento terrivel mas necessario da civilisação. «A hypothese de um estado de paz perpetua na especie humana diz elle é a hypothese da immobilidade.» Comquanto não nos exalte em favor da guerra esta opinião de Victor Cousin, somos todavia levados a acreditar que a vida das primeiras nacionalidades se fortaleceu pela guerra, como o corpo de uma criança se fortalece pela gymnastica.
Quando o fumo se dissipou, o que se viu mais claramente foi que havia em Portugal um grupo de 16 a 20 rapazes, que não queriam saber da Academia nem dos Academicos, que já não eram catholicos nem monarchicos, que fallavam de Goethe e Hegel como os velhos tinham fallado de Chateaubriand e de Cousin; e de Michelet e Proudhon, como os outros de Guizot e Bastiat; que citavam nomes barbaros e sciencias desconhecidas, como glottica, philologia etc., que inspiravam talvez pouca confiança pela petulancia e irreverencia, mas que inquestionavelmente tinham talento e estavam de boa fé e que, em summa, havia a esperar d'elles alguma cousa, quando assentassem.
Depois d'esta asseveração impugnavel, esteia a sua affirmativa em uma passagem do Cousin Bazilio onde se lê que em Lisboa ha persevejos. Luxo escusado de erudição. Os persevejos em Lisboa são d'uma tamanha evidencia fetida e mathematica que se dispensava o testemunho do snr.
Cousin recusou-se a restituil-o. «Mas o manuscripto foi apenas emprestado, disse o intermediario; o dono exige-o, tem o seu direito.» «Sim, respondeu Cousin, elle tem o seu direito, mas eu tenho a minha paixão.» Nós cá, em Portugal, tambem temos bibliophilos d'este feitio, que se desculpam com a sua paixão, e vão ficando com os livros dos outros.
Levou-nos, pois, a um gabinete reservado onde nos esperava uma encantadora surpreza. Monsieur Cousin vive fechado em uma pequena sala, furtada a todas as vistas profanas, imaginem com quem? Com madame de Grignan! Não madame de Grignan em carne e osso, que isso não seria no fim de contas uma companhia por demais preciosa.
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