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Atualizado: 10 de maio de 2025


Hei-de dizer que encontrei esta martyr a uma minha tia, que é capaz de jurar que a viu fazer milagres... O menino é sarcastico! Se o não visse tão inclinado a rir-se de cousas serias, contava-lhe uma historia triste... E eu gosto muito de historias tristes... Verá que me não rio, quando me dizem alguma cousa que me toque o sentimento.

Sophia tinha trinta annos, mais dous que Marianna. Era alta, forte, muito senhora de si. Recebeu a amiga com as festas do costume; e, posto que esta lhe não dissesse nada, adivinhou que trazia um desgosto e grande. Adeus, planos de Marianna! D'ahi a vinte minutos contava-lhe tudo. Sophia riu della, sacudiu os hombros; disse-lhe que a culpa não era do marido. Bem sei, é minha, concordava Marianna.

Contava-lhe a minha abjecta fuga, sob as pedras da turba chineza; o abrigo christão que me dera a Missão; o vivaz desejo de partir do Imperio do Meio. Pedia-lhe que remettesse elle á viuva de Ti-Chin-Fú os milhões depositados por mim em casa do mercador Tsing-Fó, na avenida de Cha-Coua, ao lado do arco triumphal de Tong, junto ao templo da deusa Kaonine.

A cruz negra no seu eloquente silencio contava-lhe sacrificios infinitamente mais arduos que os delle, feitos, não em proveito d'uma aldeia ou d'um povo, mas para remir o genero-humano.

E não cessava de lhe representar os homens como monstros d'impiedade, cobertos de peccados como d'uma crosta, estupidos e falsos, votados ao inferno! Contava-lhe horrores de quasi todos os rapazes de Leiria. Ella perguntava-lhe aterrada, mas curiosa: Como sabes tu? Não te posso dizer, respondia com uma reticencia, indicando que lhe fechava os labios o segredo da comfissão.

Soror Rufina, amiga do monge benedictino, escrevia-lhe menos enlevada em extasis. Fallando-lhe da sobrinha, contava-lhe os rapidos progressos de uma tisica irremediavel, e da paciencia christã com que ella via aproximar-se o termo de suas dores.

Contava-lhe, em testemunho de verdade, a sua historia, que era uma historia negra, passada ao clarão de centenares de lumes, nas salas da Assembléa Portuense, no baile carnavalesco do anno anterior.

Contava-lhe o seu passado, fallava-lhe do pae, do que tinha visto, das suas luctas, dos seus successos, das suas dôres. Antonino absorvia assim, dia a dia, por completo, as mais insignificantes minucias da vida de Laura. A cantora não dissimulava os seus defeitos ou os seus erros, mas não os exagerava.

Contava-lhe com ingenua candura a sua vida, os seus haveres, e até desceu á pueril pieguice de lhe dizer que era necessario fazerem economias, em quanto lhe não chegava uma ordem para saccar em Londres um cabedal mais duradouro. Carlota, á palavra «economias» sentiu que o coração lhe fazia no peito uma pirueta, e ficava de costas voltadas para o economico amante.

Ronquerolle tinha, entre as suas mãos, as mãos delicadas da marqueza e contava-lhe as aventuras da sua mocidade ardente. Ella escutava-o, admirava-o intimamente e estabelecia pequenas perguntas de amôr. Tremia ao pensar na aventura em que se lançára e o seu seio arfava sob a emoção commovente do remorso e da felicidade. Que felicidade a minha! segredava-lhe Ronquerolle.

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