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31 Nas frágoas imortais, onde forjavam Para as setas as pontas penetrantes, Por lenha corações ardendo estavam, Vivas entranhas ainda palpitantes. As águas onde os ferros temperavam, Lágrimas são de míseros amantes; A viva f lama, o nunca morto lume, Desejo é que queima, e não consume.

Á sombra deste umbroso e verde louro Passo a vida, ora em lagrimas cansadas, Ora em louvores dos cabellos d'ouro. Se perguntares porque são choradas, Ou porque tanta pena me consume, Revolvendo memorias magoadas; Desque perdi da vida o claro lume, E perdi a esperança e causa della, Não chóro por razão, mas por costume.

Serranas, qu'esperastes nestas vodas Cantar alegres todas Hymeneos, Dos vossos alvos seios, alvas flores, Em lugar dos licores mais custosos, Por cima dos esposos derramando; Ou vendo estar bailando, estando quedas, Ao som das gaitas ledas no terreiro O moço tão ligeiro á maravilha, Que quasi o não trilha o junco mole; Qual será que console a triste amiga, A quem a fôrça obriga do pae duro, A quem o Amor puro obriga tanto, Que n'hum contino pranto se consume?

2 "Entrava neste tempo o eterno lume No animal Nemeio truculento, E o mundo, que com tempo se consume, Na sexta idade andava enfermo e lento: Nela , como tinha por costume, Cursos do sol quatorze vezes cento, Com mais noventa e sete, em que corria, Quando no mar a armada se estendia.

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