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O maior numero d'estas vidraças tem emmoldurados de feitio architectural, consistindo em contrafortes cheios de pinaculos ou columnasinhas, com os fustes mais ou menos ornados. Estes emmoldurados parecem suster os docéis, cujos lados inclinados da empena, sempre de fórma ogival, são ornados de elegantes folhagens. Debaixo dos docéis estão figuras em separadas pelas molduras das hombreiras, seja por assumptos historicos ou legendarios, occupando toda a largura do vão. Nas vidraças com assumptos não apparecem os filetes de ferro na separação dos vidros. Quando se superpõem, como

Essas bases não apresentam mais os escapulados tão profundos como no século XIII; até desapparecerem inteiramente, e os dois toros ficam mui separados um do outro. Os socos tem a importancia nova nos pilares do seculo XIV. Muitas vezes mostram tantos socos repelidos quantas são as columnasinhas, e são de fórma octogonaes ou prismaticas.

Finalisando a historia de pintura sobre o vidro, devemos notar uma tradição popular muito vulgar que considera, sem razão, a arte da pintura sobre o vidro, conforme era feita na edade média, como sendo um segredo que se perdeu desde muito tempo. Esta opinião não tem nenhum fundamento. *Pilares, columnas e columnasinhas*

Todavia encontram-se, em alguns edificios dos primeiros annos da época ogival, como na cathedral de Chartres em França, e em muitos monumentos italianos, columnasinhas terciaes em que o fuste é em espiral. As columnasinhas tiveram principalmente applicação no XIII e no XIV seculos.

As torres cylindricas deviam resistir melhor aos ataques das machinas do que as torres quadradas; as suas superficies convexas apresentavam em todos os pontos a mesma solidez; a introducção das abobadas de ponto subido em ogiva devia além d'isso fazer abandonar esses extensos torreões com sobrados planos: acharam mais simples abobadar as torres e consolidar as abobadas servindo-se de arcos apoiados em columnasinhas, ou em caxorros postos em egual distancia uns dos outros, e formando nos aposentos uma decoração analoga áquellas das egrejas.

As portas das egrejas, com as suas aberturas curvas, são ornadas de molduras com o feitio de tóros, e ás vezes tem representados diversos personagens em esculptura; nos lados ordinariamente vêem-se columnasinhas e estatuetas.

As linhas inclinadas dos frontões, os docéis, os molduramentos e os fustes das columnasinhas que sustentam os docéis estão bastantes vezes cheios de esmaltes e filigranas como se fazia precedentemente.

No XIII seculo, essas columnas são muitas vezes, como as do seculo precedente, anneladas, ou compostas de engrossamentos em fórma de bracelete. No XV seculo, estas columnasinhas são raras; ou então substituidas por nervuras prismaticas não sómente nas columnas enfeixadas, mas tambem em todas as outras partes dos edificios, taes como o molduramento das portas e das janellas.

As costas das cadeiras do côro compõem-se sempre de almofadas de marcenaria ornadas de baixos-relevos ou de pinturas, separadas umas das outras por columnasinhas da Ordem Corinthia ou Composita, sustentadas em sacadas por misulas com bella obra de talha. Os fustes d'essas columnasinhas, rectos ou torcidos, estão cheios de lindos arabescos e delicadas folhagens.

As cadeiras do côro do XIII seculo são notaveis tanto pela sua singeleza como pela sua elegancia. Duas columnasinhas, uma na parte inferior e outra na parte superior, ornam quasi sempre os lados de cada divisão d'estas cadeiras. As mais sumptuosas têem além d'isso, esculpturas sobre as misericordias e nos remates, que no quarto de circulo.

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