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Atualizado: 17 de junho de 2025
Por volta das onze, padre Manoel Ferreira, cujos aposentos nivelavam com o jardim, ouviu que lhe batiam mansamente na vidraça de uma janella. Collou o ouvido ás portadas interiores, e perguntou assustado quem era. Abra a janella, padre Manoel disse Venceslau a meia voz. O capellão reconheceu-o, e disse que ía abrir a porta. A porta não... a janella... insistiu o outro.
E então outra idéa o varou como uma espada e tão dolorosa que recuou com terror da beira do Mirante d'onde ella perversamente o assaltára. Já porém uma desesperada curiosidade a agarrára, o empurrava e collou a face á persiana com a cautella d'um espião. O Mirante recahira em silencio Gonçalo temia que o trahissem as pancadas do seu coração... Santo Deus!
Depois caíu sobre um canapé esfarrapado e sediço, que elle herdara de seus paes, em tempos mais ditosos, e ao lado do qual existia uma mezinha tosca e ligeira, onde se accommodava invariavelmente uma botija de genebra, que elle collou aos labios, tractando de a sorver diligentemente.
Mas de repente Sarêas collou ao corpo as mangas franjadas, mudo e mais teso que um conto de lança: o escriba romano, de pé, com os punhos fincados na mesa, vergava o cachaço reverente e nedio: o Assessor sorria, attento. Era o Pretor que ia interrogar o Rabbi: e eu, tremendo, vi um Legionario empurrar Jesus que ergueu a face...
O de Castro-d'Aire collou o ouvido á porta, e retirou-se acceleradamente, ouvindo o rumor da folhagem sêcca que Thereza vinha pizando.
Excellente! Muito chic! Elle ficára com pena de não ouvir a Gilberte n'uma cançoneta nova, as Casquettes. Onze e meia! Era justamente a essa hora que ella cantava, no ultimo acto da Revista Electrica... Collou ás orelhas os dous «receptores» do Theatrophone, e quedou embebido, com uma ruga séria na testa dura. De repente, n'um commando forte:
E que farias tu da vida sem a tua companheira de martyrio?... Onde irás tu aviventar o coração que a desgraça te esmagou... Rompe a manhã... Vou vêr a minha ultima aurora... a ultima dos meus dezoitos annos. Offerece a Deus os teus padecimentos para que eu seja perdoada... Marianna...» Marianna collou os ouvidos aos labios roixos do moribundo, quando cuidou ouvir o seu nome.
E, de repente, como obedecendo a uma força intima, baixou-se mais, beijando-lhe a pelle de cera; cahiu sobre o cadaver, soergueu-lhe a cabeça, collou os labios á boca-lilaz do morto, e ficou por minutos como que adormecida sobre elle... Depois levantou-se, examinando a mão e o braço com que o soerguera. Sentira na mão um liquido; era o sangue que borbulhára do ouvido direito do suicida.
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