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Atualizado: 30 de junho de 2025
Deixaram de crocitar; e os mais velhos formaram conciliábulo, em vozes baixas, como gorgolejos, alternados de saltos. Um movimento do Pzann determinou a debandada. Os corvos voltaram para os ramos. Pausa. Ouve-se rir a hiena e chorarem os chacais. Restabelecido o silêncio, a asa dos abutres soou pesadamente e as três aves de rapina baixaram sobre o solo.
E abraçava a roupa do leito para abraçar a moribunda, chorava como doido, soluçando em desespero e supplicando com ardor: A mãe do cabinda ha-de deixar a sua filhinha e o seu parceiro, a chorarem saudades como o bemtevi do matto? Não, não nos deixes, mãe senhora!
Faltava aos vossos amores este arremêdo de infelicidade, e imaginaram uma separação de duzentos passos para poderem representar a scena das despedidas, e chorarem como Paulo e Virginia. Impostores! dizia Magdalena, para consolal-a. Em Alvapenha Henrique passou horas de intensa melancolia.
Dos gemidos que vinham desses antros, tantas vezes castigando as nossas faces como um viperino jacto de veneno, a procurar vingança; do rugido da miséria nos seus transes nenhum me tocou mais o coração do que o grito das crianças açoitadas, entre imprecações raivosas de possessos, flageladas com desprezo e ódio vermelho, somente por chorarem doloridas de fome e frio e ínfima indigência, sem carinho e sem pão, sem um leve consolo, que conforte e que alegre e vivifique dum reflexo de divina essência o corpo enfermo e a empedernida e bruta animalidade.
E elles, elles maiores do que as florestas Chorarem nos degraus!
Que mãe, verdadeira mãe, poderia chegar até lá, dizendo-se a cada hora do dia: «¡Nunca mais a posso ver!, ¡nunca mais a hei-de ouvir, se não fôr por sonhos! quando eu acabar de morrer, dir-se-ha no meio da communidade, silenciosa como espectros pallidos, e tremulos todos: Resemos pela alma da mãe de uma de nossas irmans; e nada mais, senão chorarem todas, suppondo-se todas orphans na orphandade que só é de uma.» Á mesa, onde não vê sua filha, salgará com lagrimas o pão, porque a sua innocente, defecada da penitencia e dos jejuns, não terá, para matar a fome, no seu canto escuro e solitario, senão um pedaço de pão negro e duro, que o mendigo e o cão esfaimado de tres dias recusariam.
O mais natural, na situação dos dois infelizes, é chorarem longo tempo silenciosos. Devia a sua dor ser uma das que suffocam e entalam na garganta o gemido. A desesperação mataria n'elles o jubilo de se verem: a freira não poderia dizer a Mendonça: «sou tua». N'aquellas grades, duras e inflexiveis como o «cumpra-se» terrivel do destino, estava escripto o impossivel.
Os paes da noiva, poesia publicada no sexto volume da Grinalda, valem muito não só pela correcção metrica, que é irreprehensivel, como pelo thema, que é terno, mavioso, commovente. Tudo é festa em derredor da noiva. Só duas pessoas, os paes, teem lagrimas nos olhos. Quando a rapariga parte sob uma chuva de flores, recolhem-se os dous velhos para chorarem em segredo a sua profunda saudade.
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