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Atualizado: 13 de julho de 2025


São os brutaes arruamentos quadrangulares da Baixa prolongados a toda a área da ordem social. De cima a baixo, de norte a sul, de este a oeste, tudo arruado! Para ali os algibebes, para ali os professores, os bacalhoeiros, os poetas e os capellistas; para acolá os retrozeiros, os latoeiros, os artistas e os philosophos.

Ainda hoje dizemos «na ponta da unha» para designar a maxima velocidade. A Rua Nova dos Ferros correspondia, approximadamente, á actual rua dos Capellistas. Diz-se que foi mandada construir por el-rei D. Diniz. El-Rei nosso senhor, com a Rainha e Principe, os esperavam na varanda, onde lhes S. S.^a beijou as mãos e lhe fizeram arrazoado agazalhado.

Lêra o deputado que tambem o chafariz dos cavallos da rua Nova tinha prodigiosas virtudes em cura de molestias d'olhos. Procurou a rua Nova, que o terramoto de 1755 sotterrára; procurou o chafariz, que segundo elle, devia de estar na rua dos Capellistas ou Algibebes successoras d'aquella rua.

Ella é como um templo ao luxo, como um altar ao deus Ouro, tal como o conceberiam, erigido com todo o esplendor do culto, os Pharaós da Rua dos Capellistas. A armação interior da loja é feita em Paris segundo os elegantes modelos das joalherias da rua de la Paix ou do Palais Royal. Armarios da mais verosimil imitação de ebano sobre um parquet brunido.

se conheciam os gravadores portuenses como hoje se conhecem os capellistas da rua de Cedofeita: o primeiro barateiro, o rei dos barateiros, o barateiro sem competidor.

Então era em todos os grupos um furor d'auctoridade e repressão: era necessario que a sociedade, atacada pela Internacional, se refugiasse na força dos seus principios conservadores e religiosos, cercando-os bem de baionetas! Burguezes com tendas de capellistas fallavam da «canalha» com o desdem imponente d'um La Tremouille ou d'um Ossuna. Sujeitos, palitando os dentes, decretavam a vingança.

Ao odio do clero e nobreza, ajuntou o poeta o odio do povo representado nas pessoas dos capellistas, acirrados por estes versos: Um rapaz a gritar como um cabrito Com saudades da mãi sobre o vallado, Que entre duas canastras vem deitado, Em burro de almocreve, ancioso e afflicto; Posto a este misero mamote Ora cahe, ora treme, ora encordôa, Um lhe prega um sopapo, outro um calote.

A este tempo, chegava Antonio d'Azevedo Barbosa, ao caes. Adivinhou, com effeito? pergunta o leitor. Nem sombra de presentimento, meu amigo! O que trazia ao caes, e a bordo de um navio, Antonio d'Azevedo, é successo infausto que tem uma historia concisa, mas necessaria. Um dos irmãos do bacharel, Francisco d'Azevedo, era caixeiro, em Lisboa, n'uma casa de cambio da rua dos Capellistas.

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