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Atualizado: 24 de junho de 2025
Em Coimbra, disséra Rosina a Graça Strech, quando elle lhe pedia que não soffresse privações sem o avisar: Se se acabar o dinheiro, eu, que posso ter voz em Italia, irei cantando de rua em rua. Não receies por mim. Atravessei pura o exercito francez; mãe, atravessarei destemida o povo italiano. A honra da vivandeira é um baluarte invencivel; não deixa profanar a bandeira da sua lealdade.
Canta o caminhante ledo No caminho trabalhoso Por entre o espêsso arvoredo; E de noite o temeroso Cantando refreia o medo. Canta o preso docemente, Os duros grilhões tocando; Canta o segador contente; E o trabalhador, cantando, O trabalho menos sente. Eu qu'estas cousas senti N'alma de mágoas tão cheia, Como dirá, respondi, Quem alheio está de si Doce canto em terra alheia?
2 E também as memórias gloriosas Daqueles Reis, que foram dilatando A Fé, o Império, e as terras viciosas De África e de Ásia andaram devastando; E aqueles, que por obras valerosas Se vão da lei da morte libertando; Cantando espalharei por toda parte, Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
As banheiras, filhas e moças da Maria da Luz, armavam as barracas na praia, cantando ao longe em terceiras, n'um côro argentino de sopranos, uma barcarolla local. Os primeiros pregões matutinos dos vendilhões ambulantes penetravam do lado da rua pelas fendas horisontaes das gelosias, que o clarão da manhã pautava luminosamente d'azul.
A velha chorava, cantando; a voz ia-se-lhe a enfraquecer gradualmente; por fim tomou-a um d'aquelles profundos somnos, que parece, n'esses estados, participarem já do caracter do somno final, que não vem longe. Adormeceu entoando em voz já mal percebida: A tua porção de lagrimas... Eu as chorarei... por ti...
E, cantando com o Poeta, tôdos nós somos já espectros duma outra vida, formas duma luz transcendente penetrando o planeta dos estremecimentos do Infinito.
Do que ides ler, ao que eu ouvi, posto não haja differença na substancia, vai tanto, como de uma formosa donzella podéra differir o seu cadaver. Sem mais precauções, eis aqui alguns trechos, que no fundo da alma se me estão ainda cantando, por entre simulacros de figueiras, que entretecem sobreceo verde á fonte crystallina do passal.
Um dia porém uma mulher joven e formosissima, tocando lyra e cantando melodiosamente, approximou-se da planta. Ao vêr um vegetal tão feio, condoeu-se e afagou-o com a mão: apenas o vegetal se sentiu tocado, da extremidade semi secca borbolhou seiva e brotaram petalas macias como a mão que tocou o arbusto e rosadas como as faces da formosa cantora.
Porque as riquezas das fadas São sabidas, celebradas Por toda a gente que as viu... Quando a noite é clara e amena E a lua vae mais serena, Qualquer as póde espreitar, Fazendo roda, occupadas Em dobar suas meadas De ouro e de prata, ao luar. O luar é os seus amores! Sentadinhas entre as flóres Horas se ficam sem fim, Cantando suas cantigas, Fiando suas estrigas, Em roca de oiro e marfim.
São os parias, os servos, os illotas, Vivem nas covas humidas, ignotas, Sem luz e ar; arrancam-lhes as mães, Passam curvados nas manhãs geladas, E, depois de já mortos, nas calçadas, Devoram-os os cães. Elles veem de mui longe... veem da Historia, Frios, sinistros, maus, como a memoria, Dos pesadellos tragicos e maus... Eu oiço os reis cantando em suas festas!
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