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Atualizado: 28 de junho de 2025
Por sobre a sombra do arvoredo ondeia a luz phantasticamente. A cada um d'estes banhos despertam as aves nos seus ninhos. E a lua, a doce companheira da tristeza, vae illuminando o espaço, o mar e as solidões. As flores derramam uns aromas acres e inebriantes. N'um esplendido vaso de porcellana de Sévres, abre uma mimosa camelia as suas longas e avelludadas petalas.
Tinha uma carnação lactea e aveludada, como a petala de uma camelia, prodigio de mimo só comparavel ao de uma outra mulher que não conheço, e que uma noite passou por mim no salão de S. Carlos, encostada no braço de um homem e envolta em uma grande capa branca de listas côr de rosa.
Mais recentemente, ainda outro, bonzo, Eisei, tendo ido á China, de lá voltou, trazendo as sementes preciosas, e no monte Sefuri, em Chikuzen, cuidou da sua sementeira. O Japäo é a terra das camelias: camelia japonica, lá diz o latinorio dos botanicos.
No dia seguinte, veiu o Sol a sorrir, desenterrando o negro, solvendo a neve, envolveu-o num resplendor de luz e fez delle uma estrella, que ficou no ceu a velar a sua raça côr de fuligem e muito especialmente aquella tribu. A historia da Camelia côr de mel resumia o episodio duma rosa do Japão que se condoeu dos amores dum indio desprezado por uma mulher branca e trocou a côr com ella.
Oh vem, de branco, do immo da folhagem! Os ramos, leve, a tua mão aparte. Oh vem! Meus olhos querem desposar-te Reflectir-te virgem a serena imagem. De silva doida uma haste esquíva Quão delicada te osculou num dedo Com um aljôfar côr de rosa viva!... Ligeira a saia... Doce brisa impelle-a... Oh vem! De branco! Do immo do arvoredo... Alma de sylpho, carne de camelia... Esvelta surge!
No meio da confusão d'aquellas vozes em que sohresaiam as estridulas gargalhadas das raparigas, entre tantos corações jovens que, pondo de parte todas as preoccupações, só cuidavam de dar curso ás catadupas do ardor que d'elles dimanava, havia um coração joven, um coração de quinze annos, amavel como o de um anjo e puro e sensivel como uma camelia de cambraia fina.
Similhante a um velho castello roqueiro, coberto de hera e parietarias, assim Alfredo vivia, doente, sem dinheiro, arruinado, mas generoso no fundo. O seu fato preto, invariavel em todas as estações do anno, principiara de tornar-se velho e esverdeado pela acção corrosiva das chuvas doentias e dos sóes abrasadores. A camelia desapparecera-lhe para sempre do seu logar habitual.
«Tu és a Musa sim d'esses errantes e tristes peregrinos do Ideal, d'esses loucos e extranhos viajantes que andam á busca d'uma flôr fatal, d'uma flôr de tons ricos, scintilantes, d'uma camelia azul e boreal: até que morrem n'uma praia nua, ou nos gelos, a um raio azul da lua! «Foste tu que inspiraste sempre os cantos que eu dediquei á Gloria e á Natureza!
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