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Atualizado: 18 de julho de 2025


Nos camarotes tepidos do theatro lyrico, fallava-se do defunto; e algumas senhoras idosas, refluindo vinte annos na corrente da sua vida remançosa, olhavam para a cadeira onde então José de Almeida se assentava. E algumas d'essas, voltando o rosto, escondiam as lagrimas rebeldes, para não serem vistas dos maridos e das filhas. E perdoaram-lhe. S. Miguel de Seide, 26 de agosto de 1875.

Entram á platéa e dizem ao porteiro: Eu saio . Está o panno em cima. Encostam-se á varanda da orchestra. Passam em revista os camarotes, medem a plateia com um olhar, e saem. Vae a gente a procural-os, e não os . São meteoros; desappareceram. Quando a gente os procura, estão em outro theatro. Tambem por sua vez são philosophos; toda a philosophia d'elles está no adverbio .

Margaride recommendára, como «repassada de sentimentos religiosos e cheia de elevada liçãoFui com elle, de luvas brancas, frizado. Depois, no outro dia, ao almoço, contei á titi o devoto enredo, os idolos derrubados, os canticos, as fidalgas que estavam nos camarotes, e de que lindo velludo vestia a rainha. E sabe quem me veio fallar, titi?

Pois, com o rapido andar de alguns mezes, se não dias, as esposas violentadas apparecem radiosas de alegria nas suas carruagens, nos seus camarotes e nos seus salões; em quanto os mocinhos pobres e amantissimos, ou porque emmagrecem, ou porque engordam muito, chegam a passar por as noivas, que os poetas denominam martyres, sem ellas os conhecerem.

E eu lhe disse erguendo a vista áquella intensa ablução d'asas e folhas: Aqui se vive em plena natureza. E ella tornou: Não. Aqui se morre em plena soledade. Cahiu o panno entre chamadas ovantes, gente de nas cadeiras, debruçada dos camarotes, e em chusma junto ás portinhas de sahida, acotovelando-se, clamando, bravo! bravo!

Imagine-se a gritaria que n'esse momento irrompeu da platéa e dos outro camarotes!

A plateia está replecta de espectadores, e nos camarotes, como que resplandecem, em glorioso desafio, as mais encantadoras formosuras de Lisboa: Como se disse no segundo capitulo d'este romance, o drama escolhido para esta noite era a Vida de um rapaz pobre.

E a populaça, ebria de sangue e sedenta de prazer, empoleirava-se no cimo das carruagens, comprava camarotes pelo dobro do preço, corria pelas ruas como um possesso, gritava, ria-se, atirava ao ar os seus chapeus emplumados, cortejava a realeza que passava, dava vivas á Marselhesa, e fugia, fugia nas azas do phrenesi irrequieto, em demanda do mais barbaro de todos os espectaculos do mundo.

Antigamente, quando se ceiava nos camarotes da quarta ordem, podia a gente sahir de com uma indigestão, ou, quando se exhibia a graciosa Macaquinha, rebentar um suspensorio, ou finalmente chamuscar o casaco quando o Semelhes queimava fogo artificial no palco. Qualquer d'estas contrariedades podia ser perigosa, mas sendo a vida uma serie de perigos, viver era aquillo.

Ao lado d'esta mulher estava um homem, cuja nobre e fidalga presença abonava e encarecia a qualidade da dama: era o morgado da Agra de Freimas, Benevides de Barbuda. A opinião publica da platéa e camarotes estava ou duvidosa ou indecisa. Aqui dizia-se que Iphigenia era parenta do cavalheiro, além desdouravam-lhe a posição, sem comtudo os rostos se voltarem corridos do escandalo.

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