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Atualizado: 18 de maio de 2025


Decerto lhe seria atravancado o accesso aos saloens, se na sua guarda-roupa tivesse sómente a quinzena de panno pilôto com que mediocremente se distinguia nas cêas do Collete-Encarnado; e com a qual se escondia na penumbra de um «caffé» da rua de S. Roque, aquecendo a grogs fiados a fantasia.

A novidade do acontecimento e a perspectiva de lauto beberete devia de attrahir numerosa concorrencia ao Caffé do Commercio, que pela primeira vez se abria n'essa noite na casa onde actualmente está o escriptorio da companhia de seguros Garantia.

Calcule-se do consumo dos liquidos n'aquelle estabelecimento tão prosperamente aberto, depois de saber-se que os mais appetecidos e procurados comestiveis eram ostras, mollusco sobremodo irritante para o systema nervoso, e talvez causa primaria da depreciação da geração actual. Mas voltemos á abertura do novo Caffé solemnisada na rua dos Inglezes com vistosa illuminação que sobrelevava as demais.

Em conformidade com a opulencia botiquineira d'esse tempo, o novo Caffé do Commercio tinha cortinas de chita e mostrava sobre o balcão uma longa fila de copos, voltado para cima o fundo, que servia de base a um limão.

Esses taes leram na vespera o seguinte annuncio inserto na Chronica constitucional do Porto: «Amanhã sabbado 12 do corrente, se abre o novo Caffé do Commercio na rua nova dos Inglezes aonde se encontrarão diversidades de Vinhos e Licores engarrafados, Nacionaes e Estrangeiros

Ora este Caffé do Commercio, que recebeu ao nascer o baptismo da politica, veio depois a mudar-se para a Praça da Batalha com o nome de Aguia d'Ouro, sem todavia desmentir, apesar da mudança, as tradições que lhe embalaram o berço.

Sahia todas as manhãs para lhe fazer serviços, a comprar alfinetes ou ganchos, e, quando o seu rival Mora partiu de França, ia ainda como de noite esperar o correio á estrada para levar as cartas a mademoiselle Espinasse. Telhudo! Saint-Foix, author do Essais sur Paris, e varias obras... Estava uma vez no caffé Procopio, a lêr o Mercurio. Era á noite. Entrou um sujeito e pediu capilé.

Com uma ferradura de rubis na gravata, o monoculo pendente d'uma fita larga, uma rosa amarella no peito, o Rinchão impressionava, quando por entre o fumo do charuto esboçava traços do seu prestigio: «Uma noite no Caffé de la Paix, estando eu a cear com a Cora, com a Valtesse, e com um rapaz muito chic, um principe...» O que o Rinchão tinha visto! o que o Rinchão tinha gozado!

Até para ellas precisam de pedir emprestada a alegria ás bebidas! Á meia noite ninguem os encontra em casa; estão no botiquim a tomar caffé, porque se sentem incommodados do estomago. Á ceia o unico que está sinceramente risonho é o pae, porque se alegra das suas recordações. Os filhos começam a fallar depois que salta a primeira rolha de champagne.

Mas o folhetim começou a existir de facto no fim do seculo XVIII. Um homem de letras havia a esse tempo, ao mesmo passo escriptor e clerigo, o abbade Geoffroy, que, entediado das noitadas do caffé Procope, voluntariamente se desterrou de Pariz. Um certo dia, porém, mr.

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