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Atualizado: 24 de julho de 2025
Ninguem mais soube a verdade senão eu e tua infeliz mãe a quem o disse para meu castigo, a quem vi morrer de pezar e de remorsos, que expirou nos meus braços chorando por elle, e maldizendo-me a mim. Não sería bastante castigo, meu filho? Não foi, não. Este burel que ha tantos annos me roça no corpo, estes cilicios que m'o desfazem, os jejuns, as vigilias, as orações nada obtiveram ainda de Deus.
As mulheres trajam, sobre camisa de linho ou estopa da terra, sáia de burel de meio pizão, côr de pinhão ou preta, collete comprido justo, sem apêrto, e mandil; isto é, obra de vara e meia de burel mais apertado no tear, e sem pizão, que lhes serve de capa, lançado ao desgarre por sobre os hombros. A cabeça, cobrem-n-a, ou com o mesmo mandil, ou com um chapeo como o dos homens.
Ao pé desse portal, que veste o musgo, Encontrou-os chorando o sacerdote, Que da serra descia á meia-noite, Pelo sino das preces convocado: Ahi os viu ao despontar do dia, Sob os raios do sol, ainda chorando. Passados mezes, o burel grosseiro, O leito de cortiça, e a fervorosa E contínua oração foram cerrando Nos corações dos miseros as chagas, Que o mundo sabe abrir, mas que não cura.
Assim mesmo ella foi sophismada e inutilisada: os lyceus nunca se organisaram, e o latim e a rhetorica encantoados por toda a parte como dantes, riem-se da lei que os aposentava nas capitaes dos districtos: diariamente se pedem á camara dos deputados cadeiras de latim: parece que os agricultores de Portugal, como o Triptolemo d'Walter Scott, pretendem arar e cavar pelo systema de Virgilio, Columella e Varrão; que as tigna bina sesquiquipedalia de Cesar são os modêlos das nossas construcções; que nas tusculanas de Cicero se acham as receitas necessarias para estampar chitas ou tecer burel e saragoça; que na historia natural de Plinio se encontram todos os apontamentos precisos para conhecer os usos domesticos e as virtudes medicinaes das plantas do nosso país; e que, emfim, na Ars amandi d'Ovidio, nas poesias de Catullo ou no Satyricon de Petronio Arbitro está a flôr e nata da crença no nosso Deus, dos principios da nossa moral, dos incentivos do nosso amor da liberdade e da patria!
Á imitação do rei e da princeza viuva, toda a gente andava tosquiada; o os que não podiam, por pobres, comprar o burel, que encarecera excessivamente, adoptaram trajos extravagantes: as mulheres vestiam as saias do avêsso, e os homens punham em cima de si os saccos de forragens e os xaireis ou cobertas das bestas de carga.
Deixa os filhos mui depressa, E outrem lhos guarda, e cria; Vai caminhando sem guia, Larga a corrôa da cabeça. Subo me a o meu eirado, Já naõ sinto matinada, Fica a terra socegada O Encuberto declarado. Abre se a porta do Templo, Entra o cordeiro fiel, Veste da casa o burel, Dá a todos grande exemplo.
Palavra Do Dia
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