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Atualizado: 9 de maio de 2025


Estremeceu o barqueiro conhecendo o uniforme francez, mas Graça Strech acudiu a serenal-o com estas palavras: Somos portuguezes, amigo. O habito não faz o monge. Salva-nos, e não te importe o mais. Afasta-nos, o mais depressa possivel, da cidade. Entre a vingança e o amor Foi o barco singrando Douro acima lentamente.

Pouco lucrou na transição. Ha certo dormir que fatiga mais que a vigilia. Trava-se uma lucta de sonhos, que nos deixa extenuados. Cecilia imaginou que ia n'um barco, levado pela corrente impetuosa do rio, em direcção da barra. O perigo era certo, e comtudo o barco ia cheio de mascaras que dançavam. Cecilia gritava, mas ella propria não escutava a sua voz. O barqueiro era o snr.

Tens razão, tens... no que lembraste. E, voltando-se para Rosina, traduziu o pensamento do barqueiro. Vae ali uma manta, e a cachopa que se embrulhe n'ella, se quizer, observou o Tunante de Pé-de-Moira, com certo orgulho alegre de tomar parte n'uma aventura que desde logo presumiu amorosa. Rosina, aconselhada por Graça Strech, acceitou o offerecimento, e despiu a fardeta.

O terror tirára as forças ao barqueiro, o terror lh'as deu de novo. Lançou mão dos remos, e o bote afastou-se rapidamente d'aquelle terrivel sitio. Sabes a historia do que estamos vendo? perguntou o companheiro do pescador, com voz ainda agitada. Oh! se sei, senhor, é uma historia terrivel. Mas não é n'este sitio nem a esta hora que eu a hei de contar.

Mas nesse momento, o barqueiro saltou de um pulo para o barco, levando ao colo a criança. Rema! intimou em voz rápida. O barco recuou então subitamente, ao mesmo tempo que os remos fizeram plhau! sobre a água. Então o choro do José Cosme tornou-se de uma violência desesperada, ao ouvir a voz lacrimosa do pequeno dizendo-lhe adeus do barco. Adeus, Joaquim, adeus! Adeus, pai! Adeus!

Atrás, o barqueiro levava ao ombro a mísera arca de pinho: toda a bagagem do Joaquim. Ao transpor o cancelo o José Cosme deteve-se um pouco e perguntou soluçando: Quando voltarás ao horto, meu filho? O pequeno não respondeu. Chorava constantemente de ver que o separavam de tudo o que adorava a andorinha, depois da andorinha o horto, as árvores, a velha nora, o cancelo, tudo enfim.

Cego, louco, fascinado, o juvenil passageiro do bote nem forças teve para resistir á seducção. Inclinou meio corpo para fóra do barco, estendeu as mãos, e ia precipitar-se nas ondas. Jesus! bradou o barqueiro.

Pois sim, mas era preciso aviar, que tivesse paciência: o José Cosme que se animasse para animar o pequeno recomendava o barqueiro. Sim... sim... tartamudeava o Cosme. Vamos com Deus! Com'assimU+2026.

O Cosme sentiu então uma grande vontade de chorar, mas remordendo os beiços dominou-a. Como o barqueiro estranhasse encontrá-lo a , ele então redarguiu-lhe que nem se tinha deitado. Como tinha de madrugar...

Aquelle soldado francez, que tu vês ali, é uma mulher. Uma mulher! repetiu o barqueiro. E de mais a mais faze de conta que é... muda, disse sorrindo maliciosamente Graça Strech. A esta palavra, se elle houvesse reparado, veria brilhar extraordinariamente os olhos de Rosina Regnau, que encontrára n'esse momento, melhor ainda, n'esse vocabulo, a chave d'um enigma que a preocupava dolorosamente.

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