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Se os inglezes deixaram em volta do Tejo alguma cousa a roubar, ou algum campo a queimar, os castelhanos da esquadra, desembarcando, quando o exercito anglo-luso tinha subido para Evora a encontrar o inimigo, acabaram a obra destruidora n'uma razzia monumental, a que não escapou eira nem beira, nem arvore, nem cousa viva. Em volta das muralhas de Lisboa ficou tudo um deserto morno e secco.

Mas dous sylvestres deoses, que trazião O pensamento em duas occupado, A quem de longe mais que a si querião, Não lhes ficava monte, valle ou prado, Nem árvore, por onde quer que andavão, Que não soubesse delles seu cuidado. Quantas vezes os rios, que passavão, Detiverão seu curso ouvindo os danos, Que aos proprios duros montes magoavão!

A arvore carcomida, que exteriormente parecia robusta e magestosa mas no intimo estava apodrecida e desfeita, ruiu n'um momento com um estampido pavoroso. Ouviu-o com espanto a Europa inteira, e embriagou-se nos fumos que os destroços exalavam. Abalaram-se os fundamentos de toda a ordem constituida.

«E quem são os seus adversários junto d'esta frondosa e copada arvore da humanidade? «São os cogumelos parasitas e venenosos, que vegetam á sombra d'este cedro magestoso e secular.

O barão de Mueller acha-a uma «bella madeira, igual em dureza á do macrorryncha, rostrata e globulus; muito boa para diversa obra, se se poderem conseguir hastes direitas, em regra fendendo mal, mas excellente para lenhaPorém, Macclatchie, repetindo a informação de Mueller, diz que «esta arvore não fornece uma madeira especialmente util», sem embargo de acrescentar que «é especie muito promettedora como revestimento florestal nas situações montanhosas, não sujeitas a temperaturas estivaes muito altas

A ponta da corda foi atada com muita segurança ao tronco de uma arvore, e pouco a pouco foram os rapazes deixando ir cada vez mais para o fundo o seu pequeno camarada. Passados alguns minutos curvaram-se na borda do buraco e disseram: «Que vês embaixo, TheophiloMas Theophilo pedia que o puxassem para fóra.

Perdoe-me o céo a blasphemia!... A que hei de eu comparar nos nossos tempos, e n'este instante, a arvore da sciencia, da sciencia do coração?!... Comparo-a a v. ex.^a. A mim?! que idéa! A v. ex.^a. Eu contemplei-a, e... aprendi!... Hoje sei o que é coração: agora começo a estudar a maneira de o matar ao passo que elle vae nascendo.

Sim, sim, convém um bosque ás sepulturas. A arvore, Deus a fez como passagem do mundo que respira ao mundo inerte; commum co'os animaes, commum co'a terra, vive e não sente; habita e ignora o mundo, sympathisa co'a morte e co'a existencia, é grata ás cinzas, á saude é grata. ¡Que férreos somos nós, que a um como vago atiramos sem perdidos, mixtos, o detestado, o amigo, o estranho, e o nosso!

Vestia-se então a maldade dos trajos puros da religião para perpetrar impunemente crimes: hoje abriga-se á sombra da arvore sancta da liberdade para assolar a terra da nossa infancia. Ai dos maus, porque os olhos do Todo-poderoso lhes vêem nus os corações em toda a hediondez da sua perversidade! A justiça celeste nunca dorme, como na alma do criminoso nunca se cala o remorso.

«Era uma noite de fevereiro, de nevoa cerrada, um céo de carvão pulverisado em brumas molhadas, sem clareira onde lucilasse uma estrella. Não se agitava um galho de arvore nua movido pelo ar, nem ondulava uma erva. Era a serenidade negra e immota das catacumbas.

Palavra Do Dia

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