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Atualizado: 6 de junho de 2025


Ernesto apertava as mãos de Petra e Mauricio; mas subitamente soltou-os e dando um debil gemido, levou-as aos olhos e disse: Não posso!... Não posso!... Perdi a luz dos olhos!... Estou cego!... Amparo!... Amparo!... Amo-te como sempre!... Meu Deus!... Recebei-me!...

Não dava signal de padecer, tinha os olhos fechados, o pulso forte mas não agitado de febre; não proferia uma syllaba, não soltava um ai, e prestava-se a tudo o que lhe diziam e faziam, menos a soltar da mão esquerda que apertava contra o peito o que quer que fosse que alli tinha seguro e que lhe pendia ao pescosso de uma estreita fitta preta. Assim o deixaram largo tempo: elle adormeceu.

Pelo amor de Deus! Pelo amor de Deus, senhor parocho! exclamou Amelia rompendo n'um chôro nervoso. Não chore, disse elle tomando-lhe suavemente a mão entre as suas, muito tremulas. Escute, abra-se commigo... , esteja socegada, tudo se remedeia. Não ha banhos publicados... Diga-lhe que não quer casar, que sabe tudo, que o odeia... Esfregava, apertava devagarinho a mão d'Amelia.

A Adelaide no seu quarto despia os atavios da festa; o seu corpo alquebrado deixava-se lentamente cahir n'uma molleza do esgotamento. Estava morta por tirar aquelle maldito penteado, dizia nunca mais se serviria d'uma tal cabelleireira; e o collete como a apertava!

Iphigenia, á saída do theatro, entrava n'uma luxuosa caleche tirada por hanoverianos soberbos. Calisto Eloy apertava a mão da dama, e entrava n'outra sege. A caleche parava na rua de S. João dos Bem Casados, no pateo de um palacete; o morgado apeava da sege em frente do hotel inglez, a Buenos-Ayres. As pesquizas sincavam n'esta diversidade de paragens.

Áquella hora, de feito, Fernão Cabral, esporeado pelo odio, apertava novas diligencias para descobrir o rasto dos fugitivos, e, mediante disfarçados espias que na Guarda lh'os andavam furoando, não estava longe de lhes descobrir o rasto.

Não dava signal de padecer, tinha os olhos fechados, o pulso forte mas não agitado de febre; não proferia uma syllaba, não soltava um ai, e prestava-se a tudo o que lhe diziam e faziam, menos a soltar da mão esquerda que apertava contra o peito o que quer que fosse que alli tinha seguro e que lhe pendia ao pescosso de uma estreita fitta preta. Assim o deixaram largo tempo: elle adormeceu.

A Rosa apertava as mãos, banhada de gosto: Assim é que vocemecê fica uma bonita Madama, hein!... Se fosse de dia, olhe que se juntava gente! A mulher sorria emfim, descoradamente, sem interesse: Ai! nem sei que pareço... Que avantesma!

Era então que Amelia o amava mais, pensando que aquellas mãos abençoadoras lh'as apertava ella com paixão por baixo da mesa do quino: aquella voz, com que elle lhe chamava filhinha, recitava agora as orações ineffaveis, e parecia-lhe melhor que o gemer das rebecas, revolvia-a mais que os graves do orgão!

A senhora de negro caminhou pelo Rocio na direcção do Passeio. Chegámos ao largo de Camões. Nem uma pollegada diminuira a distancia que mediava entre nós. E o vulto parecia escorregar magestoso e sombrio, sem que a bulha dos seus passos acordasse um echo nas ruas solitarias. Eu apertava as mãos na cabeça, porque sentia uma torrente de fogo a inundar-me o cerebro, e a rasão a abandonar-me.

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