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Atualizado: 11 de maio de 2025
Alguma cousa nos diz que não estão em êrro aqueles que anunciam como fruto desta guerra tremenda uma renovação de todo o nosso modo de ser social. Ousarei até acrescentar que essas conseqùências últimas da guerra, mais do que esboçadas, acentuando-se já clarissimamente em pontos essênciais, são certas e inevitáveis, independentemente da vitória das armas. Desde a lição formidável da queda do império romano, abdicando das suas velhas fôrças morais, das que considerava fundamentos da sua austéra e cruel grandeza, e entregando as rendidas a um poder mais alto,
Acusados e pelo próprio pungir da acusação saberemos o que o cristianismo significa na hora presente, até onde chegam as suas bençãos e anatemas, e conheceremos, com um profundo suspiro de alívio, que influências imponderáveis nos subjugam, que novas fôrças lenta e latentemente se criaram, e que espécie de revolução, ou, melhor, de resurreição nos anunciam.
Anunciam os augures políticos que esta guerra traz comsigo a libertação das pequenas nacionalidades. Mas, entrevendo em semelhante empreza mais do que uma conquista de meras liberdades políticas e de independência dos povos, recordando a dissolução do império romano, seguida da fragmentação medieval, e aproximando-a da revolução iminente dos impérios modernos nas suas tendências descentralisadoras, já amplamente e brilhantemente exemplificadas na Inglaterra, não estará muito afastado da realidade quem supozer a política levada neste pendor pelo surdo impulso de fôrças morais e religiosas, pela pressão das exigências da mentalidade característica da nossa era. Á liberdade do pensamento, emancipada de toda a espécie de dogmatismo, exaltada e avigorada pelo estudo, pela experiência e pela reflexão, corresponde a pulverização das crenças e das aspirações, a infinita variedade do modo de ser intelectual, moral, religioso e estético do nosso tempo, demandando com a legitimidade da revisão e contestação de toda a fé a legitimidade e direitos de tolerância de todo o espírito nas suas manifestações especulativas e concretas. Dentro de grandes linhas psicológicas fundamentais, a diversidade é extrema e reclama liberdades correlativas, a assegurar-lhe a expansão. Quando, por exemplo, e o mais vulgar, uns pedem «Deus, Pátria e Rei» e outros exigem «Liberdade, Igualdade e Fraternidade», podemos estar certos de que de cada lado não se apuram algumas centenas de homens que vejam Deus no mesmo altar, que amem na pátria as mesmas feições, que dêem ao rei o mesmo trono, que encerrem a liberdade nos mesmos limites, repartam pela mesma medida a igualdade e sintam pelo mesmo coração a fraternidade. Ora
Sim, dum cais, dum cais dalgum modo material, Real, visível como cais, cais realmente, O Cais Absoluto por cujo modêlo inconscientemente imitado, Insensívelmente evocado, Nós os homens construímos Os nossos cais nos nossos portos, Os nossos cais de pedra actual sôbre ágoa verdadeira, Que depois de construídos se anunciam de repente Cousas-Reais, Espíritos-Cousas, Entidades em Pedra-Almas, A certos momentos nossos de sentimento-raiz Quando no mundo-exterior como que se abre uma porta E, sem que nada se altere, Tudo se revela diverso.
Palavra Do Dia
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