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Atualizado: 30 de abril de 2025
Iphigenia lisongeou-se d'aquella explosão de lavas que archejavam na testa do homem. Lisongeou-se!... Pois amava-o ella?! Não sei com que direito me fazem esta pergunta assim com uns visos de espanto! Amava-o como quem não tinha amado nunca.
Encontral-a-hei em Paris, n'esse immenso Paris, quando partir. Já elle calculava que partiria no dia seguinte ao da eleição quer vencesse ou não o marquez. O amôr e a ambição confundiam-se no seu espirito e no seu coração. No coração da marqueza só o amôr vivia. Ella amava-o e n'estas palavras se reunia tudo para si.
E para lisongear-se de incutir ciume não lhe fôra mister amal-o, digamol-o de passagem, e em nome da consciencia incorruptivel das senhoras, cuja attenção e reparo é felicidade que eu anteponha a todas. Amava-o, sem pensar os beneficios extremamente delicados com que elle lhe dulcificava a existencia.
Prohibiram-lhe fallar; e Georgina tinha a coragem de lhe resistir, de lhe não responder todas as vezes que elle tentava quebrar o preceito de que dependia a sua vida... e a d'ella, porque a infeliz amava-o... oh! amava-o como se não ama senão uma vez n'este mundo.
Não, nunca tinha visto o mar, mas sonhava-o e amava-o desde muito, com o aféto entranhado e atavico que todos nós lhe temos. O mar, a nossa estrada movediça e terrivel!... O mar, essa nossa segunda patria, foi a unica coisa onde descansei a vista com enlevo e que durante os quatro anos de cativeiro me deu algum prazer á vista.
O conde de Loreto fascinara-a: desde o dia das corridas em Paris amava-o de toda a sua alma, mas se antes de casar ouvisse as justas recriminações que lhe dirigia Ernesto, não teria pronunciado o sim de esposa junto ao altar. Mas o coquettismo, essa arma terrivel da mulher, quando esgrimida contra um coração enamorado e sensivel, dera os seus terriveis fructos e jé era tarde para retroceder.
Depois do que se passou hontem á noite entre nós, tomo a prudente resolução de libertal-o da minha presença, que o importuna de certo tempo para cá. Esta carta é a da sua alforria: sae ao encontro das suas intenções, que, mais hoje, mais amanhã, seriam propostas de certo. Não me surprehende a sua conducta. Sinto não haver-me equivocado, porque amava-o.
Se estivesse contra elle, riria ao vêl-o corrido pelos cães, ou ter-se-ia retirado indignada pela sua audacia. Mas não! Manifestára-se claramente a seu favôr, e só á força deixára o torreão. Amava-o pois! Era o essencial. Sempre contára como hostil o pae. Haviam de vencer com persistencia, confiando um no outro, certos da mutua fidelidade. E, tão novos, pertencia-lhes o futuro.
Palavra Do Dia
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