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A meus olhos, és baça e luctuosa E amarga ao coração, ó luz do dia, Como tocha esquecida que allumia Vagamente uma crypta monstruosa... Surges em vão, e em vão, por toda a parte, Me envolves, me penetras, com amor... Causas-me espanto a mim, causas-me horror, E não te posso amar não quero amar-te!

N'esta vida de combates que levo, para a independencia da nossa Patria ser firmada, esperando a morte como consequencia da lucta, e então... morreria sem vêr-te. Foi o teu amor pela Patria lusitana que me fez pensar em ti e levou a amar-te como a alma d'ella.

Na nossa estreita e leal amisade de alguns annos, amizade em que tens posto os carinhos de uma adorada irmã, eu aprendi a respeitar-te e a amar-te como a um d'esses raros typos femininos de sincera virtude despretenciosa, de alto pensar e de sensibilidade vibrante, que alliam n'uma harmonia felicissima as qualidades d'um grande coração com as faculdades d'um levantado espirito.

Ernesto não poude conter um grito de immensa felicidade, e enlaçando com o braço a cintura da donzella exclamou: Juro pelas cinzas de minha mãe amar-te emquanto viva, e conquistar um nome tão glorioso que te sintas orgulhosa chamando-te minha. Este juramento, esta exclamação, brotaram de uma alma de artista, cheia de , de enthusiasmo, de amor.

Oh! obrigada, Raymundo, obrigada, clamou a donzella, lançando-se com immenso ardor nos braços do mancebo e derramando copiosas lagrimas; tambem eu juro amar-te sempre, meu Raymundo, amar-te com inalteravel constancia, não viver senão com a tua imagem, não pensar senão em ti, meu unico amor.

Alliciada pela serpente da vaidade, succumbe como Eva. Que mudanças! D'antes o caixeiro principiava sempre a carta de namoro por: Meu amado bem! Agora diz: Anjo! ou Seraphim! Era d'antes a phrase sacramental do exordio: Vêr-te e amar-te foi obra de um momento. Agora não é raro encontrar d'estes arrojos: Amar e morrer é meu destino!

E pois que eu não posso amar-te, Seguirás melhor esteira, Se de meus ternos suspiros Quizeres ser mensageira; Em vendo que ella está , Vai-lhe expôr a paixão minha; Eu peço a Amor, que entretanto Tóme conta na cozinha; Amor lavará teus pratos, E escumará a panella, Em quanto tu a seus pés Dizes, que eu morro por ella;

Deu-te o Senhor um mundo á parte. E a mim, a quem deu olhos para ver-te, Sem poder mais... a mim o que me ha dado? Voz, que te cante, e uma alma para amar-te! A Santos Valente Estreita é do prazer na vida a taça: Largo, como o oceano é largo e fundo, E como elle em venturas infecundo, O cális amargoso da desgraça.

Neste meu coração sempr'estaras, Emquanto a alma estiver com elle unida: Tambem o meu esprito possuirás Despois que a alma do corpo for partida. Por mais e mais que faças, não faras Que deixe o amar-te nesta e ess'outra vida: Impossivel sera qu'eternamente Ausente estês de mim, estando ausente.

Não me odiáras tanto, se com effeito eu tivesse decahido, ou se ao menos pudesses crê-lo. Entregar-te-hei, se o quizeres, tudo quanto me pertence, mas não a minha innocencia. Cruel Néro, embora sejas criminoso, não posso deixar de amar-te, nem de envergonhar-me deste amor.

Palavra Do Dia

imperceptivel

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