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Neste mesmo artigo, commemorando as proezas do avô do condestavel D. Nuno Alvares, escrevi: Fôra elle ainda quem acaudilhára a hoste de portuguezes, quando uma invasão de hespanhoes, em desapoderada fuga, deixou o sangue de tresentas vidas nas lanças dos alabardeiros do arcebispo.

N'este comenos transpunha o pagem uma sala immediata á luxuosa recamara. Depois, abrindo uma porta gigantesca, predispunha-se a entrar no vasto corredor do palacio quando quatro alabardeiros do serviço particular de el-rei lhe impedem a passagem. Acompanha-nos, meu caro. A esta desceremoniosa intimação de um dos quatro soldados o badage retorquiu orgulhosamente: Á ordem de quem?

«Deram principio á entrada muitos cavalleiros portuguezes, caminhando aos dois, aos tres, e aos quatro, e misturados com elles os familiares do Legado, a cuja esquerda ia o cardeal infante. Tendo andado vinte passos vieram cumprimental-o todos os magistrados e officiaes publicos de Lisboa, que seriam noventa, uns vestidos de vestiduras compridas até o chão, outros de saios até o joelho feitos de diversas fazendas, com as varas nas mãos, e trazendo muitos alabardeiros e creados apoz si, uns mais, outros menos, segundo as suas graduações. Veio então, encontrar-se com o Legado, D. Sebastião, rei de Portugal, mancebo de vinte e oito annos, de boa côr e muito parecido com D. Joanna, princeza de Portugal, sua mãe, e irman d'el-rei catholico.

Ouviu-se então uma voz dissonora como a furia do vendaval. Não partireis! trovejou Simão Rodrigues ao assomar com passo grave no portal do sombrio ergastulo. Infelizmente para elle, o jesuita commettera um acto de rara imprudencia. Vinha . Affeito á cega obediencia de um numeroso exercito de clerigos e alabardeiros, confiadamente se apresentou á porta do carcere sem soldados nem sequito.

Fica-me porém a consolação de que nunca a minha consciencia se encaminhou para o mal. Inesperadamente sentiu-se um alteroso arruido. Algum serio acontecimento se passava no largo do Rocio. Nem mais nem menos: o palacio de Violante Gomes fora assediado por uma turba sediciosa e infrene de alabardeiros e familiares do Santo Officio.

O corpo de alabardeiros, de uniformes resplendentes, a pittoresca guarda real, de elmos scintillantes, e uma força de cavallaria fechavam o derradeiro cortejo d'essa noiva mallograda. No Escurial preparou-se dentro em poucos dias, pouco mais de um mez, o panthéon provisorio que devia receber as cinzas mortaes da rainha. Encantadora simplicidade a d'esse tumulo!

Desde que o dia 20 de junho se aproximava, Roque meditava absôrto e pávido no trance do tiro, nos paroxismos do rei, no torvelinho do povo, na grita de milhares de vozes, no arrombarem-se as portas, na linha de alabardeiros cintando as ruas, na sua propria cara a delatar o crime, nos crimes impunes da sua proterva historia em fim, na forca.

Enfileirados d'uma banda vinham oito trombetas tocando, vestidos de lhama d'ouro, egual á das bandeirolas das trombetas, com divisas brancas e verdes, tabardos de méscla e barretes de panno vermelho. Seguiam-se dez alabardeiros com a mesma divisa e barretes brancos, que eram a guarda do governador.

Com mil demos! rugiu um dos alabardeiros ao cambalear no soalho com o desiquilibrio de um ebrio. Sinto-me ferido! regougou o segundo camarada ao largar a alabarda com desanimo de uma vez para sempre. Eram agora sómente dous os inimigos do badage. Mas um d'elles principalmente não affrouxava os golpes. Era de todos o mais alentado e o mais temerario.

Manda el-rei nosso amo e senhor. Obedece! Preciso primeiramente conhecer-vos. Em guarda, belleguins! O pagem desnudou a fiel espada com a ligeiresa de quem d'ella se sabia servir a tempo e horas e, recuando tres passos, aguarda com animo frio a aggressão dos alabardeiros. Mãos á obra! ordena um d'elles. Faça-se por mal o que se não póde faser por bem. Pagarás cara a temeridade, meu criancelho!

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