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Atualizado: 13 de junho de 2025
E Al-gafir o triste desatou a rir ferozmente, Abdu-r-rahman olhava para elle espantado. "Mas proseguiu o fakih ás vezes Deus suscita um dos seus servos, um dos seus servos de animo tenaz e forte, possuido tambem de alguma idéa occulta e profunda, que se alevante, e rompa a trama urdida nas trévas. Este homem no caso presente sou eu. Para bem? Para mal? Não sei; mas sou!
O guerreiro chamou-se desde esse tempo Al-gafir, e o povo denominava-o Al-muulin, o sancto fakih..." Como sacudido por uma corrente electrica, Abdu-r-rahman dera um pulo no almatrah ao ouvir estas ultimas palavras, e ficára sentado, hirto e com as mãos estendidas. Queria bradar, mas o sangue escumou-lhe nos labios, e só pôde murmurar já quasi inintelligivelmente: "Maldicto!"
Contemplou por um momento o do velho monarcha, onde de feito já vagueavam as sombras da morte: depois dirigiu-se á porta da camara, assegurou-se bem de que não era possivel abrirem-na exteriormente, e voltando para ao pé do almatrah, tirou do peitilho um rôlo de pergaminho, e começou a ler em tom de indizivel escarneo: "Resposta de Al-gafir o triste ás ultimas perguntas do poderoso Abdu-r-rahman, oitavo kalifa de Cordova, o sempre vencedor, justiceiro e bemaventurado entre todos os principes da raça dos Beni-Umeyyas.
Al-gafir, ou antes Umeyya, levantára gradualmente a voz, e estendia os punhos cerrados para Abdu-r-rahman, cravando nelle os olhos reluzentes e desvairados. O velho monarcha tinha os seus abertos, e parecia tambem olhar para elle, mas perfeitamente tranquillo. A quem houvesse presenciado aquella tremenda scena não seria facil dizer qual dos dous tinha mais horrendo gesto.
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