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Atualizado: 23 de julho de 2025


E, apesar de não ter motivo para lhe escrever, a sua mão ia traçando com gozo as primeiras palavras «Meu adorado Amaro...» Deteve-se, considerando que não tinha por quem mandar a carta. Ai! tinham de separar-se assim, em silencio, para sempre!... Separarem-se porquê? pensou. Depois de casada podia bem vêr o senhor padre Amaro.

Quando a sombra, quando a noite Dos altos céus vem descendo, A minha dôr, Estremecendo, acórda... A minha dôr é um leão Que lentamente mordendo Me devora o coração. Canto e chóro amargamente; Mas a dôr, indiferente, Continúa... Então, Febríl, quase louco, Corro a ti, vinho louvado! E a minha dôr adormece, E o leão é socegado. Quanto mais bêbo mais dórme: Vinho adorado, O teu poder é enorme!

Mas agora, infeliz! quantos a cercam, Mal disfarçam no rosto carregado A contida expressão do seu desprezo! E elle, o amante adorado da sua alma, Elle, oh Deus! que liberto por instantes, Por instantes que fosse, a houvera salvo, Jaz preso ao lado seu em duros ferros!

Ronquerolle ainda não a tinha ido ver, e a infeliz rapariga sabendo do seu regresso a Paris, lamentava-se do abandono a que elle a votara. «Eu bem sabia, lhe dizia ella, que a tua partida para a Borgonha era o fim dos nossos amôres! Eu bem sabia que uma nova vida ia começar para ti, meu adorado Maximo, e que eu, pobre flôr desfeita, seria sacrificada á tua ambição, que uma nova paixão exige.

A noite é negra e muda: a dor vela, como d'antes, ao meu lado... Os meus cantos de luz, anjo adorado, São sonho , e sonho o meu amor! Mãe que adormente este viver dorido, E me vele esta noite de tal frio, E com as mãos piedosas ate o fio Do meu pobre existir, meio partido...

«Parece-me que é, e, nesta hypothese, escreve-lhe uma carta muito tola. Queres tu ser o secretario? Eu entro no teu coração e fallo por ti. Valeu! nota a carta. «Senta-te, e escreve. Eu accendi um cigarro, sentei-me de cocoras sobre a minha cama, entrei em espirito no espirito do meu amigo, e dictei a seguinte carta, que offereço como norma aos amadores das Hermenigildas: «Meu adorado Bem.

Maximo, dizia ella no desvairamento da rasão, Maximo, meu querido Maximo, nós vamos unirmo-nos para sempre! Coisa alguma nos poderá separar, não é verdade? A minha vida vae ficar unida á tua. Sou a tua mulhersinha! Sim! A tua mulher. Ah meu adorado Maximo! Se tu soubesses como eu desejava ser a tua esposa. Se soubesses como eu soffri por ser sómente a tua amante!

Dentro daquele adorado barco, assim no meio do rio, eram senhores absolutos da sua vontade, poderiam ir para onde lhes parecesse, livres de admoestações alheias, sozinhos, independentes. E esta feliz convicção de liberdade alcançada, fazia-os agora orgulhosos, além de os encher de alegria.

No peito afflicto e cançado Senti dilatar-se então Este oppresso coração; O teu olhar adorado A mim outra vez volveu, Terno, meigo, apaixonado. Perdoaste, anjo do ceo! Abril de 1857. Como as horas passam rapidas Nesta doce companhia! Brilha impaciente alegria Em tudo á roda de mim. Nunca fui tão venturoso, Nunca a mão da Providencia Fez com que eu visse a existencia Tão bella e risonha emfim.

Foram duas mãos pequeninas, mas bem vivas, que lhe enlaçaram o pescoço! Foi o puro hálito de Rosa, que lhe deslizou nos lábios! E André, deslumbrado, louco, fora de si, ébrio de felicidade, embebia-se na contemplação de um rosto bem real, de um rosto adorado, de um rosto comovido, radiante de júbilo, envolto numa auréola de cabelos louros...

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