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Atualizado: 21 de julho de 2025
Antonio Feijó tinha o habito supersticioso de escrever aos seus amigos em papel de carta de formato e côr sempre differentes. A sua ultima carta despreocupada e alegre é de 28 de fevereiro de 1914 e está escripta, como que por estranho presentimento, em papel côr de rosa. Nunca mais tive outra do mesmo humor ou da mesma côr. A carta seguinte, datada de 20 de abril, é amarella, côr de outomno e de morte, e traz as primeiras apprehensões duradouras sobre o estado de saude de sua mulher, que, mezes antes, já lhe dera alguns passageiros cuidados. Mas desde essa data nunca mais houve paz na sua vida. Folheemos devagar essa amarga correspondencia: 18 de julho de 1914: «Tenho tardado em dar-lhe noticias minhas, porque, no estado de espirito em que ando, não queria affligir as suas primeiras horas do Rio de Janeiro com lamentações e amarguras, a que o seu coração amigo não póde dar remedio. A minha querida doente vai melhor, já póde sair, já quasi póde fazer a sua vida habitual. Mas... este mas é que é a minha tortura de todos os instantes. Qualquer que seja a natureza e gravidade da doença, as recaidas anteriores não me dão a menor garantia para o futuro.
Houve muito quem impugnasse, e ainda há quem impugne, com clássicos argumentos, de ordem política especialmente, a competência atribuida por esta forma aos tribunais, e assim o fez ainda ultimamente entre nós o Juiz Pinto Osorio no seu aliás ótimo, eruditíssimo livro No Campo da Justiça, 1914, a págs. 189 e seg.
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