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Atualizado: 13 de junho de 2025
Mas não castiga essas famintas bocas que a esperam, gritando e atribuladas, a pedir-lhe o alimento que não pode dar-lhes, pois lho recusam os calcinados campos adversos. Sofreu resignada o suplício, a fome, a sede, e a amarga invocação dos que um mau sestro confiou ao seu amparo.
Mas logo, numa revolta subitânea que toda a sua devoção não poude evitar mas elle era Deus, sofreu por sua vontade, e morreu logo!! O seu martirio não foi uma longa vida arrastada na dôr e no suplício! Mas eu que vivo, eu que tenho vivido anos e anos para sofrer em cada hora mais do que a morte... «Soror Manoela!... reprimendou a freira. «Perdão, perdão! Meu Deus, se o sofrimento enlouquece!...
Defronte da vidraça de uma casa de pasto agrupava-se, como sempre, uma multidão curiosa e vítima do suplício de Tântalo. No centro desse grupo via-se um homem de quase sessenta anos, de baixa estatura, mas grosso e exibindo um busto de atleta.
46 Mas em tempo que fomes e asperezas, Doenças, frechas e trovões ardentes, A sazão e o lugar, fazem cruezas Nos soldados a tudo obedientes, Parece de selváticas brutezas, De peitos inumanos e insolentes, Dar extremo suplício pela culpa Que a fraca humanidade e Amor desculpa.
Mas em tempo que fomes, & aſperezas Doenças, frechas, & trouoẽs ardentes, A ſazão, & o lugar fazem cruezas Nos ſoldados a todo obedientes: Parece de ſeluaticas brutezas, De peitos inhumanos & inſolentes, Dar extremo ſuplicio pella culpa Que a fraca humanidade & Amor deſculpa.
Uma das monstruosidades do passado, e ainda com predominio no presente, é a escravidão da conciencia. Horror e vergonha da Humanidade, foi Meza Censoria, depois de ser cátedra e pulpito, fogueira e pôtro, fôrca e anátema. Julgou sempre sem autoridade de juís, porque foi sempre verdugo. Nunca pôde ser lei pura, porque foi sempre suplicio e ignominia, patibulo.
A lembrança d'aquelle que, na logica da minha paixão, eu nomeava meu vival, como spectro de suplicio infindo, vinha interpor-se entre mim e ella, com uma atroz ironia, para empeçonhar nossas caricias. Eu via os traços d'elle nas palavras, nos gestos e modos e costumes da mulher que eu adorava. N'aquelles braços que me apertavam ao coração, estavam os seus moldes.
Não podendo viver tranqùilamente perto de Júlia, com o seu segrêdo sempre oculto, nem longe dela, com a angústia interior que o devorava, Frederico procurou aturdir-se na febre duma vida em que se esquecesse, que o consumisse lentamente e em que corrompesse a parte pura do espírito, excitando a sua avidez de prazer nos delírios das paixões voluptuosas. Queria libertar-se dum suplício que tanto lhe atribulava a existência. A fatalidade retinha-o entre o amor e os deveres da lealdade para com um homem que era, mais do que o seu amigo, a única pessoa a quem consagrava um afecto profundo. Se, numa alucinação, obedecesse aos impulsos desordenados e abomináveis do instinto carnal, mancharia a limpidez do seu sentimento afectivo: e, só de pensar na possibilidade dum arrebatamento que o levasse a confessar a Júlia a sua adoração pecaminosa que ela, de-certo, repeliria indignadamente, porque era pura, honesta e refractária
Eu queria soluçar em verso brando O martirio sem nome, formidândo, Do bom Jesus, do Deus e Senhor nosso... Para chorar suplicio tão feríno Eu queria ter um estro ideal, divino... Queria... Mas não posso! Já que atingímos a mansão da Luz, Prostrêmo-nos a orar ante Jesus... Ó Criadôr das estrêlas, Que fulgem plo céu alem! Fizeste coisas tão bélas, Faze-nos santos tambem...
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