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Pús este problema a mim mesmo, e resolvi-o negativamente; porque a razão e os documentos me forçavam a essa solução negativa. O levantamento de Pelaio não chegou a ser uma revolução: foi uma resistencia: resistencia feliz nos primeiros passos e que não tardou a converter-se n'um perigo serio para o dominio mussulmano.

Com um numeroso esquadrão de amigos leaes este ajudou a devastar o territorio mussulmano do Gharb até Merida. Foi uma esplendida festa; um sacrifício digno da memoria de seu irmão. Seguiram-se muitas batalhas, em que o sangue humano correu em torrentes." "Pouco a pouco Umeyya começou a rellectir. Era Abdu-r-rahman quem o offendêra. Para que tanto sangue vertido?

Por um lado ainda, uma vaga revolução constitucional em paiz mussulmano era odiosa ao Sultão; mas, por outro, a maneira como Arabi, alma d'esse movimento, estava tratando d'alto parte da Europa colligada, lisongeava profundamente o seu coração turco.

O dominio mussulmano ficou como estava depois da jornada d'Ourique. Affonso I voltou muito depressa para os seus estados, ao norte do Mondego, porque sabía do officio de soldado. Sessenta annos de lucta depois da bulha d'Ourique não bastaram para expulsar de todo do actual territorio português os mussulmanos.

Cifrava-se nelle a esperança de um futuro incerto, que não podia tardar, e assim o espirito do monarcha, enfraquecido pelos annos, estudava anciosamente a minima palavra, o menor gesto de Al-muulin; prendia-se ao monge mussulmano como a hera antiga ao carvalho, em cujo tronco se alimenta, se ampara, e vae trepando para o ceu. Mas, ás vezes, Al-gafir repugnava-lhe.

O Egypto estava em anarchia: logo competia á Inglaterra, como grande potencia oriental, defender essa parte preciosa da terra egypcia o canal de Suez, e evitar que elle cahisse nas mãos de Arabi ou de outro dictador mussulmano, hostil aos beneficios da civilisação.

Passado o preambulo, o auctor annuncia que vai provar-me pelos historiadores arabes que a batalha d'Ourique foi uma grande batalha e o golpe fatal dado no dominio mussulmano. Sancto breve da marca! Sempre são mouros! Se tal affirmam, digo ao illustre arabista que não os acredite. Os monumentos christãos, ainda os mais exaggerados, não contam tanto.

D'onde se que isso a que se chama aqui a politica imperial d'Inglaterra, ou os interesses da Inglaterra no Oriente, póde levar um ministro christão a repetir os crimes d'um pirata mussulmano, e o snr. Gladstone, que é quasi um santo, a comportar-se pouco mais ou menos como Ben-Amon, que era inteiramente um monstro. Antes não ser ministro d'Inglaterra!

Albuquerque, porém, não era sómente guerreiro. O homem que fundou e firmou o imperio portuguez do Oriente, subjugando Ormuz, Goa e Malaca; que planeou a ruina completa do poder mussulmano com o desviar o curso do Nilo e destruir a casa de Meca; que deixou, emfim, tal memoria entre os vencidos, que elles vinham depois diante do seu tumulo invocal-o, pedindo-lhe justiça, era uma d'essas intelligencias eminentes, que abraçam por inspirações subitas e fecundas todos os ramos do saber humano; era um desses nobres espiritos, que, perseguidos pela incredulidade, pela inveja, pelo terror, pelo odio, por todas as paixões mesquinhas dos que os não podem comprehender, conseguem, todavia, elevar-se radiantes acima de tudo quanto os cérca.

O mosarabe Sisnando, conde ou wasir de Coimbra, exigindo o juramento de Arias ácêrca do que este affirmava, manteve a restituição. Surgiu então novo contendor. Era Zuleiman Alafla, primo-coirmão de Pelagio, talvez mussulmano, talvez christão, mas como elle da raça mosarabe. Sisnando enviou os contendores á curia do rei.

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