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O odio destróe e espalha a guerra. o amor póde construir e trazer a paz. Benoit Malon era a personificação do altruismo e da bondade humana. Era um santo e um virtuoso. Ninguem o excedeu em virtude. Ninguem o egualou em abnegação e desinteresse. Por isso a sua morte pôz o lucto nos corações e encheu de afflição todas as boas almas, candidas e generosas.

A Federação e a paz Todos os pensadores progressistas escreve Benoit Malon estão de accordo sobre o futuro dos Estados socialistas que não serão outra cousa senão republicas federadas, constituindo cada uma d'ellas uma estreita federação de communas engrandecidas e transformadas politica e socialmente.

Toda a theoria, como toda a civilisação, diz Benoit Malon, tem a sua dominante, pela qual se julga e afere. A dominante da sociedade contemporanea encontra-se na pratica do individualismo universal, pelo odioso cada um para si e pela guerra de todos contra todos. De todas as questões que o socialismo pretende resolver, é, sem duvida, a questão da propriedade a mais importante.

Entre os que tudo pedem e esperam da iniciativa das corporações operarias e os que tudo esperam do Estado, entre os dois exclusivismos, ha um meio termo que Malon synthetisava nas palavras de um velho proverbio: Aide-toi, les pouvoirs publics t'aideront.

Querer isto affirma muito bem Malon não é perfilhar os erros do communismo utopico: é combinar simplesmente a necessidade do concurso para a producção com a justiça economica e as justas exigencias da liberdade humana. Não se destróe radicalmente senão aquillo que se substitue dizia Danton, na sua phrase grandemente revolucionaria.

Uma sociedade, onde se tivessem operado semelhantes transformações conclue Benoit Malon teria progressiva e pacificamente vencido a miseria e a ignorancia, organisando socialmente o trabalho, creando uma nova consciencia social, fundada sobre as bases indestructiveis da liberdade politica, da justiça economica e da solidariedade humana.

Era delegada ao congresso dos livres pensadores e fôra-me recommendada por Benoit Malon e P. Argyriadés. Modesta, despretenciosa e dedicada, Madame Paule Mink tem sido para muitos uma incomprehendida, mas é seguramente para todos um bello e luminoso talento, engastado n'um coração de oiro.

Recordo-me perfeitamente. Era uma manhã de agosto. Na vespera, Cipriani havia me dito: «amanhã, ás 11 horas, na gare de S. LazareFomos ambos pontuaes. Tomámos os nossos bilhetes, e seguimos no trem de Asnières. Era ali, na rua de Colombes, que vivia, ou que agonisava, para melhor dizer, Benoit Malon. Subimos a longa escadaria que conduzia a um terceiro andar. O mestre dormia tranquillamente.

Taes serão os principios do Estado social do futuro, no conceito de Benoit Malon. Não nos accuseis de utopista, diz elle. Possuimos o saber e a actividade; o que nos falta é a doutrina e a boa vontade.

Quando falleceu o nosso querido e lealissimo amigo Benoit Malon, foi elle quem se conservou ao lado d'elle, durante quatro dias consecutivos; foi elle quem o vestiu e quem velou o cadaver, sem se deitar, sem sentir a menor fadiga, não pensando senão na amisade e no carinho que lhe consagrara durante a vida, e que tão bem retribuido foi pelo glorioso mestre.

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