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«Delatouche introduzira Hoffmann, e Loeve-Weimar nacionalisára-o francez. Inventou-se então uma palavra para tamanho exito: o fantastico... A França morreu de amores por Hoffmann falsificado por Loeve e apregoado por Koraff...» Ahi está o que sei do irmão da suicida. Esta senhora, quando eu a conheci em 1849, mostrava ainda uns traços esmaecidos de belleza rara.

Coração e nome são ainda os mesmos n'aquelle homem, vinte e sete annos depois. Porém, ha de reconhecer-se hoje o festejado e amado noivo da irmã de Loeve-Weimar n'aquelles cabellos brancos e fronte avincada do jornalista portuense? Aqui vol-o apresento agora: estendei a mão áquella mão liberal que muitos infelizes beijaram.

M.^elle Elisa Loeve-Weimar, a irmã do nacionalisador de Hoffmann em França, do barão, do marquez, do fidalgo florentino, casára com o nosso patricio, que era então um rapaz alegre como a felicidade, descuidado do futuro como criança a brincar entre flôres, todo expansibilidade em olhos e palavras do muito bem querer que lhe exuberava do coração.

Esta enviatura acresceu ás despezas dos negocios estrangeiros 60:000 francos annuaes: era cara a mordaça. Regressando a Paris, foi nomeado consul de França em Bagdad. Chegado á capital da republica de Venezuela, Loeve-Weimar, receando a febre amarella, pediu licença, e veio a Paris requerer a transferencia para o consulado geral de Lima, que lhe foi dado.

Escrevia elle rapido, pouco e bem. Sabia inglez como um diplomata, e allemão como um philosopho. Pertencia n'aquelle tempo á nascente redacção do Jornal dos Debates, e chamava-se LOEVE-WEIMAR». Até aqui Julio Janin.

Exercera funcções importantes na côrte de Luiz XVIII. Em 1814, quando o exercito prussiano infestou o territorio francez, a familia Loeve-Weimar retirou para Hamburgo.

E ella, a «formosa das violetasde 1836, a irmã do barão em França, do fidalgo em Florença e do marquez em Hespanha? Elisa Loeve-Weimar vai, algumas vezes, ao cemiterio da Foz, onde vicejam umas flôres plantadas por sua mão sobre a sepultura de um dos seus filhos. Alli, de certo lhe esquecem as pompas e as vaidades de sua brilhante mocidade.

Um dos admiradores mais exaltados de Loeve-Weimar foi o insigne Philarète Chasles, professor do Collegio de França, ha pouco mais d'um anno fallecido, com reputação europêa. Nos seus ESTUDOS SOBRE A ALLEMANHA NO XIX SECULO, publicados em 1861, recorda-se de Loeve-Weimar, no capitulo intitulado Os tres magos do norte. Um dos tres magos era o nacionalisador de Hoffmann.

Ora, como em 30 de setembro d'este anno se suicidasse, no Porto, com um tiro, a minha «formosa das violetas», pareceu-me apropositada a ampliação e complemento do meu folhetim de 1863. Elisa Weimar nasceu em Paris em 1805. O barão Nemi Loeve-Weimar, seu pai, era allemão, oriundo de israelitas.

A acção intentada terminou por conciliação, lucrando a irmã de Loeve-Weimar uma pensão annual e vitalicia de 3:000 francos.

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