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Os tons são mais harmonicos na Belgica e na Allemanha, e mais vivos e asperos na França. Os esmaltes do Rheno e do Mósa reproduzem scenas em que toma parte um grande numero de personagens, com inscripções latinas em verso, gravadas e encrustadas de esmalte; nos de Limoges não se encontram inscripções a não ser apenas um ou outro nome.

Para o fim do periodo roman, tambem frequentemente se empregaram, como capas de livros lithurgicos, placas esmaltadas, oblongas, rectangulares, fabricadas em Limoges, representando a crucificação do Senhor, com as figuras accessorias. Thuribulos.

As producções dos primeiros esmaltadores francezes apresentam grandes analogias com as dos allemães do Rheno, que vieram ensinar a arte de esmaltar, em França. Uma vez começado, o gosto pela ourivesaria esmaltada em breve foi augmentando em França, e deu logar a que, em 1160, se creasse uma celebre escola de esmaltadores em cobre cuja séde foi em Limoges.

As pyxides do XII e do XIII seculo são ordinariamente de cobre dourado e esmaltado; compõem-se d'uma pequena caixa cylindrica encimada por uma tampa de fórma conica ligada ao cylindro por uma charneira. Muitas d'estas pyxides sairam das officinas dos esmaltadores de Limoges.

Nos primeiros ensaios, os ourives de Limoges procuraram dar aos seus esmaltes o aspecto do dos allemães; representavam as figuras inteiras, até as proprias carnações, com côres d'esmalte; aproveitavam o metal para lhe fazer traçar as principaes linhas do desenho.

A tampa é geralmente terminada por uma lamina de cobre recortada em fórma de crista. Pertencem em geral estas urnas ao trabalho dos esmaltadores de Limoges. Tambem se têem encontrado urnas romanas de pedra, marfim e mesmo de madeira. Estatuêtas, bustos, braços, pés, etc.

Os esmaltadores de Limoges cederam em parte a sua obra ao gravador, ao esculptor, ao fundidor e ao cinzelador, limitando assim o seu trabalho á simples decoração dos fundos, operação que se tornava pouco difficil. Pelo lado artistico o esmalte rhenano é muito superior ao de Limoges.

Durante o periodo da renascença, os ourives serviram-se princípalmente do trabalho de estampar em relevo, da cinzelura e da gravura para ornar os objectos de ourivesaria. Os esmaltes de côres, cujo uso havia sido introduzido no fim do XV seculo, concorreram egualmente ás officinas de Limoges, Augsbourg e de Nuremberg.

As differenças que se encontram entre os esmaltes com rebaixo de Limoges, os do Rheno e os do Mósa são estas: nos primeiros predominam as côres azul e verde claros, em quanto que nos outros são o verde e o azul carregados. Os esmaltadores do Rheno e os do Mósa servem-se d'algumas côres que lhes são proprias; o bello azul de torqueza, o branco de leite, o vermelho de purpura muito vivo e o preto.

Os differentes lavôres que os esmaltadores do Rheno e do Mósa executavam sobre o cobre e com as incrustações de esmalte, são notaveis pelo bom gosto e variedade de assumptos, qualidade que se não encontra entre os de Limoges.

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