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Se de negro for, Tão bem me parece, Quanto me aborrece Toda alegre côr: Côr que mostra dor, Quero, e não quero Jubão amarello. Parece-vos que se póde dizer mais? Não me respondais: Quem gabará a noiva? porque assentae, que fui comendo e fazendo, ou assoprando, que não he tão pequena habilidade.
Olha, Marilia, Na fonte pura A tua alvura, A tua bocca, E a compostura Das mais feições. Quem tem teu rosto, Ah! não receia, Que terno amante Solte a cadeia, Quebre os grilhões. Não anda Laura Nestas campinas Sem as boninas No seu cabello, Sem pelles finas No seu jubão. Porém que importa? O rico aceio Não dá, Marilia, Ao rosto feio A perfeição.
E porque não digais, que não sou gente fóra do meu bairro, vêdes, vai huma volta feita a este mote, que escolhi na manada dos engeitados; e cuido que não he tão dedo queimado, que não seja dos que ElRei mandou chamar; o qual falla assi: Não quero, não quero Jubão amarello.
Leva saia de jilezia, Tambem jubão branco leva, Que serve o jubão de branco D'onde Amor atira as flechas. Sobre os dedos, pendurados Leva seus punhos de renda, Tão valentona caminha Que treme o bairro de vêl-a. Lá no meio do Rocio Levanta a voz mui serena Como se aprendera solfa: «Eu já tenho camoezas.»
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