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Vinte séculos passaram desde que o mundo jazendo na servidão desmentiu na ironia e na crueldade dos factos a violenta aspiração do tribuno; mas, feita daquelas cousas que o fogo não queima, prevalecia e durava atravez de toda a derrota, e hoje vemos o que a justiça das gerações lhe guardava. Porque as plebes do nosso tempo, caminhando para a guerra, aprenderam a preguntar porque e para que é que vão, e os que as mandam não sentem em seu poder arte de engano ou energia de captação que lhes segurança bastante para negar e roubar aos que combatem o seu quinhão na patria. Com pasmo vimos a Inglaterra estabelecer o serviço militar obrigatorio, mas talvez na surpreza muitos se esquecessem de considerar que essa violencia feita ás liberdades tradicionais daquele país era a democracia continental com o seu cortejo de igualdades passando o Estreito, e, se não derrubava de um golpe o remanescente do feudalismo insular, o que o futuro dirá, suspendia-lhe, pelo menos, todas as garantias de estabilidade. O exercito deixou de ser o servidor assoldadado dos governos e das aristocracias, obediente á sua voz; tornou-se em obrigação de defesa, comum a todas as classes e para cumprir a qual se confundiram nas fileiras os plebeus e os nobres, e imediatamente, de burgo em burgo, alguma voz misteriosa apregoou a nova lei: «Cada homem, cada voto».

Na casa de quem rivalisou Com a miseria a outros imputada E que, insultando mesmo, toda irada, A presença das nossas entidades, O faz, creia, nas mesmas igualdades Do direito com que eu deva insultar, Da causa, que m'instiga p'ra accusar; E, se insultos se pagam com insultos, Veremos então quem profana os cultos Do bom caminho; quem mancha e arruina O que a moralidade nos ensina!

Palavra Do Dia

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