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As tres janellas, sem cortinas, contemplavam a belleza da serra, respirando um delicado e macio ar, que se perfumava nas resinas dos pinheiraes, depois nas roseiras da horta. Em frente, no corredor, outro quarto repetia a mesma simplicidade. Certamente a previdencia do meu Principe o destinára ao seu Fernandes. Pendurei logo dentro, no cabide, o meu guarda-pó de lustrina.

Como era lindo, como era lindo! dizia uma mulher que sahia da Estação pelo braço d'um sujeito baixo, todo envolvido no seu guarda-pó, um bonnet de seda a descer sobre os aros d'ouro d'uns oculos escuros. Chamaram um trem. Nos leva ao hotel Borges, ein, você sabe? Mas quando o cocheiro fechava a porta, um balão veneziano, ardendo, projectou um raio de claridade sobre o seu rosto.

Agradeceram, muito penhorados; e depois de instalados convenientemente, o dono de tudo aquilo, que limpava com um lenço enorme as bagas de suor, pediu-me licença para tirar o casaco e envergar o guarda-pó. Parece que estamos no Congo! justificou. Este calor está mesmo a exigir tanga...

Espreitando da janella descobri, com prazer, que chegava , de gravata branca, sob o guarda-pó, sem a horrendissima filha. Corri alegremente ao quarto da tia Vicencia, que, ajudada pela Catharina, abrochava á pressa as suas pulseiras ricas de topazios. Tia Vicencia! chegou o D. Theotonio! Felizmente vem sem a filha... Não se demore, os outros não tardam.

Depois começou a sahir um prodigioso chapéo de palha envolto em gaze côr de castanha, e, a seguir, um corpo enorme vestido com um guarda-pó de xadrez em largas mangas perdidas. Era monstruosa a minha tia! Nunca lhe poude dar este nome porque o meu espirito se recusou sempre ao convencimento desse parentesco, que repugnava á minha afétividade.

E atravessava o Largo do Chafariz quando descortinou o desejado Gouveia, á porta muito alumiada da loja de pannos do Ramos, conversando com um homemzarrão de forte barba retinta e de guarda-pó alvadio. E foi o Gouveia, que, de dedo espetado, investiu para Gonçalo: Então, sabe? O quê? Pois não sabe, homem?... O Sanches Lucena! O quê? Morreu!

E o Administrador, muito simplesmente, sem se resguardar do homemzarrão de guarda-pó, que, emfim enluvado, accendera o charuto, se acercava com familiaridade deduziu os factos: Agora, meu amigo, com o tio do Cavalleiro ministro da Justiça e o José Ernesto ministro do Reino, vae deputado pelo circulo quem o André Cavalleiro mandar.

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