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Esta confidencia é talvez esteril, mas urgente. 31 de dezembro de 1882. *Mello Freitas* *No Passeio Publico* A charanga transuda uma gavotte: Dois caturras discutem acirrados, E com bengalas corneas d'estoque Vibram politica em medonhos brados; Um coronel solemne, um D. Quichotte Exige a continencia d'uns soldados, E trauteando a polka da Mascotte Giram damas a passos alquebrados;

Era facil, era economico, era moralisador, dava aos presos novas aptidões, ensinando-os a padeiros, a tec-lões e a cosinheiros, as noções mais essenciaes á vida. Não aprendem musica. Deviam aprendel-a. Uma charanga á frente de cem rapazes em marcha faz d'elles cem homens. Não teem uma bomba de incendios. Deviam tel-a, deviam saber manobrar com ella.

Porque era prohibido. Não havia uma gymnastica? Não a havia. Não havia de todos esses regimentos da guarnição de Lisboa um musico que aos domingos lhes ensinasse rudimentos de musica para que tivessem uma charanga? Não havia. Hão havia, pelo menos, um cabo de esquadra que os fizesse marchar ao som de um tambor e lhes ensinasse o exercicio militar? Não havia. Nada, absolutamente nada.

O pai de Topsius, desgraçadamente, através d'esta alta sciencia domestica, permanecia figle n'um a charanga, em Munich: mas o meu camarada, reatando a tradição, logo aos vinte e dois annos tinha esclarecido, radiantemente, em dezenove artigos publicados no Boletim hebdomadario de Excavações historicas, a questão, vital para a Civilisação, d'uma parede de tijolo erguida pelo rei Pi-Sibkmé, da vigesima primeira dynastia, em torno do templo de Ramèses II, na lendaria cidade de Tanis.

Todos os Domingos, tocando n'um coreto que o Conselheiro, quando Presidente da Camara, mandára construir sobre o velho Pelourinho demolido, a charanga do Regimento ou a philarmonica Lealdade tornavam aquelle Largo o centro mais sociavel da quieta e caseira cidade.

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