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Tirou Metastasio da estatuaria um exemplo para nos dar a conhecer as differenças que ha entre imitação e cópia, mas, tractando-se de poesia, seria talvez bom que nesta o buscasse. Nós o faremos por elle comparando o retrato de Gabriella de Estées por Voltaire, com o de Ignez Sorel por Chapelain. Para os nossos leitores poderem ajuizar transcreveremos ambos: CHAPELAIN

São immensos, são multiplices, tem o azul do ceo e a escuridão da treva, o suspiro e o bramido, a alegria e o desespero, as flores e as rochas, a vida e a morte. Por isso V. Hugo os compara ao oceano. Quem inventa é Davenant, é Jeronymo Vahia, é Chapelain, é o padre de Saint-Louis. Os genios são a verdade radiante; os mediocres são o artificio abstruso.

Pareceu-me escutar as finezas hyperbolicas, que á moda do tempo, Ménage e Chapelain, dirigiam cada um por seu lado á amavel e gentil Maria. Ménage resolveu ensinar-lhe italiano e hespanhol, e resolveu, o que é peior, apaixonar-se loucamente por ella.

Quem duvidará que Chapelain imita uma bella mulher com a similhança possivel e que no retrato de Gabriella a imaginação nada póde affigurar-se que não seja vago e indeterminado? Quem duvidará tambem que o primeiro retrato é obra de um borrador e o segundo digno de Albano? Comtudo hoje é reputado barbaro e extravagante quem se ri das regras da velha poetica!...

Tendo bebido na infancia o amor dos grandes sentimentos á Corneille, de que a propria Mlle. de Scudery, a feiissima Sapho fez na sua obra vasta uma grandiloqua caricatura; iniciada pelos seus mestres Ménage e Chapelain nas extravagancias grandiosas da litteratura hespanhola; tudo que provavelmente via em torno de si estava longe de corresponder ao seu ideal de sacrificio eterno, de inalteravel constancia.

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