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«Conheciam-no, porém, todos os de casa, e chamavam-lhe o pastor da flauta, porque êle costumava trazê-la sempre, pois para remedio da sua dôr a escolhêra, depois de se desconhecer. Este contentamento lhe era algum conforto para o seu mal, e para desabafar o seu coração, que tam ocupado de profundos e muito penosos pensamentos trazia.

Depois moeram-me. Vocês não querem saber? Calcavam-me aos pés por nada. Aprendi. Muito custa a levar a vida... Aos treze annos um ladrão desfructou-me. Era um velho careca que parecia um S. Pedro. Chamavam-lhe o Lesma, vocês hão-de ter ouvido falar. A gente aprende á sua custa. Vidas! vidas!... Eu sou feita de terra, da terra que todo o mundo piza, mas tambem tenho calcado.

O Choiseul um visinho da sobre-loja, portanto, chamáva-lhe: «um tacanho aventureiro que tinha sempre um jesuita a cavallo no nariz». O massador Garção e o semsaborão Antonio Diniz da Cruz e Silva chamávam-lhe «genio, muito alto e muito poderoso» e outras baboseiras. Os que viviam junto d'elle elogiávam-n'o uns por medo, outros por interesse.

Em Veneza, Milão, Pariz, Londres, Madrid, em todas as cidades capitaes comprava um daumont, dois cavallos, e uma mulher das mais cotadas: ás vezes, comprava duas mulheres e quatro cavallos. Chamavam-lhe conde, por que nos seus trens fizera pintar a corôa dos Abreus, condes do Pico de Regalados. D. Irene viajava simultaneamente com Jacques Smith.

Dependia tudo das horas e das circumstancias. Para simplificar chamavam-lhe a governanta Seu marido, o honrado Julião, era primeiro do que tudo jardineiro, depois varredor, criado, n'uma palavra factotum. O pessoal da reduzia-se a isso: dois bons casaes em tudo.

Chamavam-lhe sr.ª D. Anna; fallavam-lhe de arranjos domesticos, do desmazello da creada, da missa das almas, de coisas finalmente, completamente estranhas para ella! E a desgraçada perdia as côres; os olhos tornavam-se-lhe cada vez menos azues; mas o que mais a desfigurava era a cicatriz, que de dia para dia se tornava mais escura: parecia uma nodoa, um estygma!

Apparecia em todas as casas onde lhe podessem dar uma côdea e uma tigella de caldo, ou um ninho no palheiro para passar a noite, em troca de reduzir a achas o tronco duma arvore, sempre com aquella physionomia austera e encarquilhada debaixo d'um chapeu velho que cobria dois ou tres barretes sobrepostos e enterrados na cabeça. Chamavam-lhe tolo.

Era um simples cavador, mas chamavam-lhe carpinteiro porque o pae o tinha sido; em garoto alcunhavam-no de Manél do carpinteiro; depois, com o tempo, por abreviatura, ficára com aquelle nome. Á custa de muita avareza e muita miseria arranjou meia duzia de vintens, e tanto pediu, tantos empenhos metteu, que na camara lhe emprasaram um bocado de serra.

Os ouvintes contemplavam-no com e davam-lhe esmolas avultadas para regressar a Portugal, ao ninho seu. Tinha elle um moço: era portuguez ilheu, alguns annos mais novo. Levara-o a doença, a podridão do vicio á mesma enfermaria; e a penuria e o instincto vincularam-no ao cego. Chamava-se Amaro Fayal; mas os que lhe conheciam as prendas corrompiam-lhe o appellido, e chamavam-lhe o Amaro Faiante.

Hormuz estava proximo, e cumpria que a onda do terror, que fôra crescendo, estoirasse agora de um modo pavoroso. Hormuz era então a joia mais preciosa da corôa da Persia. Chamavam-lhe a pedra do annel das Indias.

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