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O barão é, em quasi todos os pontos, o Sancho-Pansa da sociedade nova. Menos na graça... Porque o barão é o mais desgracioso e estupido animal da creação. Sem exceptuar a familia asinina que se illustra com individualidades tam distinctas como o Ruço do nosso amigo Sancho, o asno da Poncella de Orleans e outros. O barão é pois usurariamente revolucionario, e revolucionariamente usurario.
Um jumento silvestre não seria mui delicado manjar para mesa moderna; mas o uso da carne asinina na idade média era vulgar: ainda em muitos dos nossos foraes apparece marcado entre as portagens o quanto devia pagar este genero de vianda. O Diccionario da Academia, que ficou interrompido no fim da letra A, acaba na palavra azurrar.
Eu tenho para mim, que a abolição da escravatura, no interior da Àfrica Austral hade existir de facto, quando deixar de existir a polygamia entre os prêtos; porque, ainda que os principios civilisadores façam desapparecer o escravo, a sensualidade asinina do negro fará subsistir a escrava.
O barão é, em quasi todos os pontos, o Sancho-Pansa da sociedade nova. Menos na graça... Porque o barão é o mais desgracioso e estupido animal da creação. Sem exceptuar a familia asinina que se illustra com individualidades tam distinctas como o Ruço do nosso amigo Sancho, o asno da Poncella de Orleans e outros. O barão é pois usurariamente revolucionario, e revolucionariamente usurario.
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