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Á esquerda respondi, e fui recebel-o á entrada. Estendeu-me firme dois dedos, e desfechou-me logo em estylo de presidente de camara municipal sertaneja ás pessoas reaes, uma allocução á minha immortalidade de romancista, lamentando que eu ainda não tivesse em Portugal uma estatua... equestre; parece-me que elle não disse estatua equestre. Achei-lhe rasão.

Tal conheci em 1845 em Coimbra o meu hospedeiro minhoto de 1863. Encontrei-o, depois, no Porto em 1848. Achei-lhe a mudança que influem os salões nos espiritos, para assim dizer, incultos da cortezania e graciosidade de que em geral carecem os mancebos sahidos dos cursos escolares. Affonso de Teive tinha fama de rico.

Achei-lhe mesmo um ar casto de Samaritana que apertou bem a cinta sobre o ventre Ah! e que lindos são os limos do poço de Jerusalem! A velhota que era dona da pensão veiu dizer-me com o chocolate esta manhã que estava um hospede que era muito meu amigo e que tambem lhe tinha dito que eu era o poeta de mais valor que andava por ahi.

Pelo que especialmente respeita ao Annel mysterioso, se quando agora o reli me não descontentou a acção dramatica, achei-lhe comtudo algum excesso de floração declamatoria, que é um defeito peculiar a todos os estreantes. A grande arte de escrever está na ponderada sobriedade da expressão, no equilibrio estavel entre a phrase e o pensamento. Fóra d'isto ha rhetoricos, mas não ha escriptores.

Assim, foi com alguma surpreza e contentamento que se nos deparou, depois, a seguinte opinião de Raczynski, cuja obra sobre as Artes em Portugal é bem conhecida: «logo que eu conheci, diz este sabio, a soberba Egreja da Batalha pelas gravuras de Murphy, achei-lhe tal analogia com a Cathedral de York, que não me restou duvida sobre a origem commum d'estes edificios».

Quando depois mais de perto a detalhei, achei-lhe um não sei quê de transido, de parado, espécie de kakemono, espécie de bébé enorme, enigmatico, aflictivo, como um caricaturista-poeta criaria, num instante de emoção e febre, de quimera e riso. Pobre Suze! Era pálida, pálida, no seu roupão de noite, sem as rosas do maquillage que ela tão subtilmente esmaecia. Pobre Suze!

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