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Atualizado: 17 de julho de 2025
Ao longe, no quintal, gallos cantam alegremente, cumprimentando o sol e fazendo a côrte ás gallinhas, que cacarejam esgaravatando o chão. E um como effluvio de ventura evóla-se pelo aposento.... E a luz da lampada de vidros fôscos diminúe de intensidade, bruxolêa palpitante, ameaçando extinguir-se....
Parecia-me ver uma grande cidade: rodeiavam-na antigos muros e baluartes, cruzavam-se ruas estreitas e tortuosas dentro do seu ambito, semelhantes á rede do pescador, e, por entre uma selva de edificios humildes, surgiam, aqui e acolá, torres ponteagudas subtilmente lavradas, e templos alumiados por frestas esguias ornadas de vidros corados, que reflectiam o sol occidental em espectros de luz variadissima.
Os primeiros, que tambem se chamam vidros de côr, obtêem-se misturando-lhes na massa vitrea em fusão oxydos metallicos, que dão a toda a pasta um colorido uniforme. Este colorido não é superficial; as materias que produzem as diversas côres penetram durante a fusão na massa vitrea e combinam-se inteiramente com ella.
Quasi todas as vidraças d'esta época são com vidros esmaltados. O esmalte branco, já conhecído no XVI e XVII seculo, veiu a ser então de uso geral e formou as principaes côres empregadas. A decadencia da pintura das vidraças foi completa, e a arte perdeu a tal ponto que havia em Paris um unico pintor d'esta especialidade, o qual não podia subsistir por este seu trabalho.
Passeava no seu trilho costumado, do lavatorio para a janella; parava ás vezes a rufar nos vidros; já se tinham accendido os candieiros. Então o coadjutor, chocado com aquella treva do quarto e aquelle passear de fera n'uma jaula, ergueu-se, e com dignidade: Estou a incommodar talvez... Não! E o coadjutor satisfeito sentou-se, com o seu guardachuva entre os joelhos.
Muitas vezes esses caixilhos de pedra não tinham vidros; todavia, principalmente no Norte e Oeste da Europa, vedavam os tympanos com vidros brancos ou de côres, a fim de dar abrigo contra os rigores da temperatura a quem passeasse pelas galerias do claustro.
Mathias, de chinelas nos pés e tomando a sua pitada, dizia-me, aqui e além, o nome d'uma povoação aninhada em torno d'uma velha igreja, na frescura d'um valle. Ao entardecer, por vezes, n'uma encosta, as janellas d'uma calma vivenda faiscavam com um fulgor d'ouro novo. O coche passava; a casa ficava adormecendo entre as arvores; através dos vidros embaciados eu via luzir a estrella de Venus.
Um sol brilhante e ardente, um sol de maio, feria os estreitos vidros da pequena janella que so dava luz áquelle quarto: a excessiva claridade era velada por uma longa e ampla cortina. Carlos lançou derepente a mão a essa cortina e a affastou para avivar a luz do aposento.
Pessimista bilioso, mal com a vida, fugira de parentes e de amigos, e ali vivia isolado, merencorio, cheio de azedumes, n'aquella rua onde os casebres em ruinas se alinhavam tristemente, com vidros esverdeados, telhados cheios de corcovas, paredes desaprumadas, com ervas crescendo junto aos muros em que as osgas aqueciam ao sol os dorsos escamosos.
Com oito dias de antecedencia tinha-se espalhado com profusão pela cidade, collado aos vidros das portas dos armazens de musica, pendurado em quadros ás esquinas das ruas, o retrato lithographado de mademoiselle Eva d'Avenay. Um dia, o corcunda, passeando depois do jantar, como costumava, pela rua do Oiro, erguendo a cabeça, deu, de subito, com um d'aquelles retratos na loja d'um livreiro.
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