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Atualizado: 21 de julho de 2025


Estas, quando são pequenas, e de pouca grossura, depois de as metter alguns minutos ou em espirito de vinho, ou em agoa fervendo, para coagular a substancia interior, de que se compõem; se exporão pelo tempo necessario ao vento, até que fiquem perfeitamente seccas, e livres de corrupção. E cobrindo-as com algum verniz transparente, se encaixotaráõ com as cautelas sabidas.

Que, quando ha annos foi a Lisboa, comprou por bom preço um cofrezinho que ella suppunha preciosissimo, e que chora hoje a sua tentação, desde que o verniz brilhante, que elle tinha, caiu e ficou á vista a realidade? pois o mesmo acontece muitas vezes em contractos de outra ordem e bem mais sérios do que este. Ha vernizes maravilhosos, que illudem os inexperientes.

E foi então que Gonçalo Mendes Ramires, moço muito affavel, esvelto e loiro, d'uma brancura de porcelana, com uns finos e risonhos olhos que facilmente se enterneciam, sempre elegante e apurado na batina e no verniz dos sapatos apresentou ao Castanheiro, n'um domingo depois do almoço, onze tiras de papel intituladas D. Guiomar.

E ás duas horas, dentro de uma tipoia, para que o macadam regado me não maculasse o verniz dos sapatos, parava na Havaneza, pallido, perfumado, commovido, com uma tremenda rosa de chá na lapella. Eramos assim em 1867! Marcos Vidigal me esperava, impaciente, roendo o charuto. Saltou para a tipoia; e batemos através do Loreto, que escaldava ao sol do agosto.

O Silveira atirou-se de golpe, apreensivo, sonhador, para o fôfo recanto do taxi que haviam tomado, e enquanto faziam o caminho de Palermo, poucas palavras trocou com o amigo. Ia alheadamente escrutando os indecisos aspectos morais da sua situação. Repugnava-lhe aquela fria subalternisação, aquele anonimato estéril do presente; vinham vagamente acariciar-lhe a fantasia miragens promissoras do futuro. A coisa afinal estava bem clara: essa ideal Irene aparecia-lhe uma criatura inabordável... a amizade desbordante dos Améglio não passava do verniz caviloso duma descarada exploração. E dos mais... disse! Nem conhecimentos, nem apetites. Que demónio fazia êle então com tal gente, ali assim?... Seria perder o seu rico tempo. Pouco menos que um achincalho. Soberanamente ridículo... Não era p'r'o seu feitio! Assim, quando os três, noite feita, regressaram do Hipódromo, estava justo que o Silveira acompanharia Jorge

Da bella egreja gothica, fizeram uma arrecadação milítar; andou a mão destruidora do soldado quebrando e abolando esses monumentos preciosos, riscando com a baioneta pelo verniz mais pulido e mais respeitado d'esses jazigos antiquissimos: os lavores mais delicados esmoucou-os, degradou-os.

Gonçalo arrancou, como costumava, folhas d'um ramo de lucia-lima, para esmagar e perfumar as mãos: e continuou para o Mirante, vagarosamente, por entre as dhalias apinhadas. Na allea, novamente ensaibrada, os sapatos finos de verniz que calçára pousavam sem rumor no saibro molle.

Tinha o casaco e collete despidos, e o largo peitilho da camisa reluzia com botões de perolas; a calça era estreita, bem talhada, de uma côr clara. Tinha apenas calçado um sapato de verniz; as meias eram de seda em grandes quadrados brancos e cinzentos. Pella physionomia, pela construcção, pelo corte e côr do cabello, aquelle homem parecia inglez.

E alli na taberna, parecia magnifico o barão, com a sua luneta d'ouro, os botins de verniz sobre o sólo terreo, tossicando ao cheiro acre do azeite fervido e das emanações das borras de vinho. Gustavo, avistando-o, recolheu discretamente ao cubiculo. Está com o barão, disse n'uma surdina respeitosa.

No violão rompera triumphalmente o Hymno da Carta. Videirinha, alçado na biqueira das botas gaspeadas de verniz, gritava «Viva a illustre casa de Ramires!» E por baixo do chapeu côco, sacudido com delirio, João Gouveia, sem poupar a garganta, urrava «Viva o illustre deputado por Villa-Clara! Viva

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