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Atualizado: 15 de junho de 2025
Já conheciamos e reverenciavamos o orador religioso e parlamentar. Agora lhe recebemos de sua mão um livro que vamos reler e collocar entre os que nos ensinaram a escrever. Fosse terror ou sentimento fosse De mais occulta origem... A pallida doença lhe tocava Com fria mão o corpo enfraquecido. Fui hoje vêr á casa da saude o Duarte Valdez. O nosso companheiro de casa em Coimbra? Justamente.
Oh! de novo a meu lado, querida, Volve, em quanto no ceo e na terra, Nos agrestes perfumes da serra, A suave estação respirar! Volve pois, porque as veigas frondosas Não perderam de todo a verdura, E inda a mesma infinita ventura Neste sitio has de agora encontrar. Setembro de 1856. Á morte da Ex.ma Sr.a D. M. Henriqueta de Campos Valdez
Tive este dialogo, em Lisboa, ha hoje doze annos, e, seguidamente, fui á casa da saude no largo do Monteiro. Quando, na ida, atravessava o jardim da Estrella, sentei-me a encadear as lembranças vagas e desatadas que eu tinha de Duarte Valdez. Tres épocas me occorreram. Primeira, a da nossa jovial convivencia em um casebre da Couraça dos Apostolos, em Coimbra, no anno 1845.
Porque ha muitos sujeitos, ainda mal, que vivem penalisados com remorsos de ter matado certas senhoras, sem ao menos admittirem que os medicos collaborassem com elles. Ora eu que reputára, n'outro tempo, aquelle Duarte Valdez tanto ou quê desarranjado pelas novellas, attribui ao seu romanticismo a parte odiosa no assassinio das duas senhoras.
Era o momento em que os grupos de populares, já reconstituidos convenientemente passados os primeiros instantes de desanimo tratavam de incommodar as forças monarchicas ou que suppunham como taes, atirando-lhes bombas, disparando tiros de pistola, etc. E conta a proposito o tenente Valdez: «No principio da noite fomos atacados por bombas de dois lados. Estabeleceu-se uma enorme confusão.
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