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Sempre o mesmo olhar doloroso! uma constante expressão de magoa, esse abandono, que é o tedio da vida!

Os dias do seu noivado tam doce fugiram de leve sem que dêles ficassem resíduos de tédio...

Por fatalidade, o amante, na noite d'aquelle dia tratou-a com indifferença. A orgulhosa, enraivecida d'um tedio que não podia supportar, esforçou-se por chamar a conversação a respeito de mulheres casadas, e avançou a proposição de que não havia uma na primeira roda, que não fosse adultera. O amante protestou colericamente contra o absoluto da proposição.

Poderei saber agora a quem me dirijo? Pois não! tornei-lhe eu. Chamo-me fulano, e vivo dos rendimentos das minhas propriedades, ora viajando, ora residindo em Lisboa, e occupando-me de quando em quando com a politica ou com a litteratura, quando não tenho outra cousa menos insipida e menos inutil em que agitar a minha ociosidade e o meu tedio. Não sou espiritista. Pois faz mal!

A mim deleites, Liberdade, abundancia: a ti, escravo, O trabalho, a miseria unido á terra, Que o suor dessa fronte fertiliza, Emquanto, em dia de furor ou tedio, Não me apraz com teus restos fecunda-la

N'este caso os bastidores são a companhia do marido. Oh! Como ellas veem cansadas, aborrecidas, cheias de tedio, e de desalento! Despem, com a voluptuosidade com que se despe um cilicio, todas essas elegancias que as torturavam; o sorriso ficticio apaga-se-lhes dos labios, a luz ficticia esmorece-lhes no olhar.

Os Werthers sabem escolher as occasiões, senão... é melhor deixarem-se morrer de tedio, que é a morte que me espera a mim, e a ti, leitor, no fim d'este livro, se não morreres no meio. O general namorou Miquelina. Namorando-a, seduziu-a. Seduzindo-a, abriu-lhe a outra meia porta da corrupção.

Lembras-te do quadro gigante traçado pela audacia de Shakespeare, quando o velho pae, com as cans fluctuando ao vento da tempestade, no inverno, caminha desolado no seu abandono? As filhas da minha imaginação desamparavam-me e o tedio da alma era o deserto glacial em que me via perdido.

nem lhe via os olhos. Decerto cerrara as pálpebras com tédio. o vulto de sombra sôbre a sombra se alongara mais, estava maior. Ouvi então uma sineta banalíssima, a pôr-me fora sêcamente: era tarde. Olhei ainda a gaiola, despedi-me, atirei-lhe p'ra um «adeus» surdo. Ao passar na jaula do leopardo, senti um cheiro mau a carne podre. Vi-lhe o vulto enigmático de esfinge, a cabeça nas patas dianteiras, os olhos de oiro fulvo, fuzilando. Se aquele me falasse, o que diria!... Atravessei o parque silencioso, como numa balada, com terror. Vi nas acácias os pavões adormecidos, olhei o céu filtrado por folhagens onde um langor de outono se esfolhava, e

Ao longe, evocados magicamente pela voz do poeta, surgem os brutaes senhores, para quem as tristes filhas da raça negra foram o joguete d'um instante, a distracção d'uma hora de tedio ou de preguiça, e ellas, inconscientes, vagamente assombradas, tendo o pasmo silencioso d'um destino extranho, a angustia sem expressão e sem formula d'uma esmagadora injustiça, passaram de mão em mão, cumprindo o seu cruel fadario, e embalando de vez em quando nos braços emmagrecidos ou vergastados pelo azorrague do feitor, uma creança loura, rosada e branca que lhes sorria, dando-lhes n'esse sorriso a indefinida revellação de alguma cousa de superior, de caricioso, de celeste!...

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