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Atualizado: 24 de novembro de 2025
A critica tornou-se uma especie de romance historico, muito mais interessante que os romances da imaginação. Para conhecermos os homens, e d'entre os homens o escriptor, quer dizer, aquelle que mais deve ter condensado em si todas as energias intellectuaes do seu seculo pegamos nos seus livros e analysamos miudamente, scientificamente, anatomicamente essas creações vivas que elle nos legou.
Sim, digo-o, francamente, d'aqui d'este canto do mundo, em que o ruido das cousas tem o som ôco da tampa de um esquife: os desvarios do coração em nós outras, nada os absolve, quasi nada os explica. Fui nova; tive, como todas, as minhas horas de tedio assaltadas de chimeras; tive os meus romances intimos, que nasciam, soffriam, morriam entre duas flores do meu bordado.
Que o traçasse D. João V para uma cêrca de freiras de Odivellas, ou Luiz o grande, de França, para se estar com Racine ou Molière, ou com as gentis collaboradoras dos seus romances, nada mais natural.
A India transformada pelos inglezes em magica do Alhambra, e banalisada pelos romances de Mery não encerra o mais pequenino mysterio, nem, como no tempo d'El-Rei D. Manuel e de nossos avós, nos póde enriquecer com a pimenta, o cravo, a canella, o açafrão e o almiscar. A Africa, só a Africa nos resta.
Bemdita e louvada seja a ignorancia! Os romances francezes, até 1830, encontraram as almas portuguezas hermeticamente calafetadas. Ate esse anno infausto, a mulher era o anjo caseiro, a alma da despensa, a providencia da piuga, e sobre tudo, a femea do homem, qual Jehovah a fizera d'uma costella do mesmo.
Diz bem, diz. Ah! não encontrar eu no mundo uma alma irmã da minha, que comprehenda e avalie o meu affecto! Oh! Ih! que massadora, disse Eduardo com os seus botões; tem curso completo de romances sentimentaes. E o caso é que não é feia. Vou-me propor a candidato ao throno do seu affecto. Ó Feliciana, dizia entretanto o sr.
Não antecipemos os acontecimentos, como diria o visconde d'Arlincourt, respondeu-me a bolsa. O quê? Pois tambem leu ou ouviu os romances do visconde d'Arlincourt? Então! meu amigo, tornou-me a narradora, suspirando, nem tudo são rosas na instrucção. Bem, continue.
Não parece que se está ouvindo um trecho das Alegres comadres de Windsor, que Nicolai compoz sobre a peça de Shakspeare, ou aquella scena de Puccini, em que os socios da bohemia folgam em commum n'uma chorea improvisada? Quem poderia vêr então em Camillo o futuro solitario e suicida de S. Miguel de Seide! «Leitores de cem romances, que uma só penna escreveu».
Maria, porém, e só ella, cheia de humildade, sem levantar os olhos dos dedos rosados, que se distraiam correndo a bainha do lenço, contrariava as opiniões dos inimigos dos romances, depois que a cada um ouvira as razões, mais ou menos fortes, com que a leitura do tempo era votada ao exterminio.
Sentado n'uma d'essas paragens é que eu conto esta historia ás pessoas que a quizerem ouvir por complacencia com a minha velhice, e porque eu lhe assevero que este e todos os meus romances, olham a prevenir o leitor contra os infortunios procedentes da mentira do coração.
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