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Estremece a terra sob os pés; retumbam pelo ouco dos valles, pelas refolhadas e sinuosas lapas das ribanceiras, os rolantes trovões centuplicados...
Muitas vezes, falando da edade-media portugueza, costumamos servir-nos da expressão tempos feudaes: estas palavras lêem-se em escriptos graves, retumbam dentro do parlamento, e quantas vezes nós mesmos as teremos escripto e repetido! Todavia, em relação ao velho Portugal não ha phrase mais inexacta.
Nós, depois de annos tres, inda esperâmos. Ainda do trovão eccos retumbam. Ainda os escarceos assoladores remugem lá por fóra. Ainda a pomba co'o ramo de oliveira inda não volve. ¡Oh santa perseguida Liberdade! ¡Oh! ¡Se eu podesse, a trôco dos meus dias, restituir-te á minha Patria!.... Basta. Esperemos ainda.
As fileiras raream-se. As vozes dos chefes retumbam por cima do concerto horrendo dos combatentes travados como feras no circo. D'Aubry, fiel á sua palavra, mais parecia buscar a morte, do que a gloria. O seu braço fere infatigavel; o seu peito offerece-se descoberto ás balas e ao ferro. Por onde passa, os mais fortes e audazes, recuam, ou caem.
Senhor Fontes, dous instinctos A natura em vós relata; A não serdes o Fomento, Devieis ser acrobata. Beatus venter qui te portavit, Diz a patria na sua expansão! Desde o Vistula ao Douro retumbam Algazarras de rouca ovação! Gloria, gloria ao rasgado Fomentador immortal! Modelo dos bons bigodes, Permanente carnaval!
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