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Atualizado: 18 de julho de 2025


Despedacei a fechadura, despedacei a travessa... Tudo em estilhas! O outro moço, mais desembaraçado e esperto, riu, para agradar: Santo nome de Deus!... Então, é que o fidalgo lhe atirou com força! E o companheiro, convencido, espetando o queixo enorme: Mas que força! a matar! Que a porta era rija... E fechadura nova, depois do Relho!

E assim o Negrinho perdeu o pastoreio. E chorou. O estancieiro mandou outra vez amarrar o Negrinho pelos pulsos, a um palanque e dar-lhe, dar-lhe uma surra de relho... dar-lhe até ele não mais chorar nem bulir, com as carnes recortadas, o sangue vivo escorrendo do corpo... O Negrinho chamou pela Virgem sua madrinha e Nossa Senhora, deu um suspiro triste, que chorou no ar como uma música, e pareceu que morreu...

O menino malévola foi e veio dizer ao pai que os cavalos não estavam. O estancieiro mandou outra vez amarrar o Negrinho pelos pulsos a um palanque e dar-lhe uma surra de relho. E quando era noite fechada ordenou-lhe que fosse campear o perdido.

Depois gritos e latidos findaram no pateo mas Gonçalo não se arredou n'essa noite d'aquelle refugio bem defendido, fumando cigarros, ruminando um furor sentimental contra o Relho, a quem tanto perdoára, sempre tão affavelmente tratára, e que apedrejava as vidraças da Torre!

Então um dos moços, o mais alentado, ruivo, com um queixo de cavallo, pensando que o Fidalgo censurava a frouxidão da porta pouco cuidada, coçou a cabeça, n'uma desculpa: Pois, com perdão do fidalgo!... Mas depois da saída do Relho se lhe pôz uma travessa e fechadura nova... E valente! Qual fechadura! gritou, o Fidalgo soberbamente.

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